Emenda reforça Caio com Wladimir em meio à guerra com os Bacellar
Caio com Wladimir
Desde que apareceram juntos nas redes sociais em 13 de novembro deste ano para anunciar emendas, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) e o deputado federal Caio Vianna (PSD) têm mantido um alinhamento por parcerias, que também reforça as especulações de que os dois vão caminhar juntos eleitoralmente em 2024, inclusive com possível consequência também no cenário sanjoanense (aqui). A aproximação seria um contra-ataque aos Bacellar, após o fim da pacificação com os Garotinhos e foi revelada na Câmara, antes mesmo da aparição conjunta dos dois, com a mudança na liderança do PSD, quando saiu o oposicionista Bruno Vianna e assumiu o governista Fred Rangel.
Nova emenda
Na tarde dessa sexta-feira (29), Wladimir postou um vídeo falando de R$ 2,2 milhões em recursos disponibilizados na emenda do deputado, que vão permitir investimentos no turismo. “Estou aqui assinando mais um convênio com a Caixa Econômica Federal, convênio esse que eu consegui destravar, quando fui a Brasília ontem (quinta). Uma emenda parlamentar de R$ 2,2 milhões do deputado Caio Vianna para revitalização do nosso Horto Municipal e também para a construção de um mirante no Morro do Itaoca, recurso investido no turismo do nosso município. Assim que a Caixa liberar, a gente começa as obras no próximo ano”.
Alinhamento e traição
O alinhamento entre Caio e Wladimir tem causado reações entre vereadores do grupo dos Bacellar, que já apontam uma possível traição do prefeito de Campos ao governador Cláudio Castro (PL), numa possível aliança com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), para futuras eleições, como esta coluna já revelou com o parlamentar de oposição Helinho Nahim (Agir, futuro PL), que fez questão de reforçar, quando participou do Folha no Ar, da Folha FM 98,3, na terça (26): “Já está feito, ele (Wladimir) já largou Cláudio já. Vai ter um discursinho ou outro ali e tal, mas já fez, já foi”.
Desde que apareceram juntos nas redes sociais em 13 de novembro deste ano para anunciar emendas, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) e o deputado federal Caio Vianna (PSD) têm mantido um alinhamento por parcerias, que também reforça as especulações de que os dois vão caminhar juntos eleitoralmente em 2024, inclusive com possível consequência também no cenário sanjoanense (aqui). A aproximação seria um contra-ataque aos Bacellar, após o fim da pacificação com os Garotinhos e foi revelada na Câmara, antes mesmo da aparição conjunta dos dois, com a mudança na liderança do PSD, quando saiu o oposicionista Bruno Vianna e assumiu o governista Fred Rangel.
Nova emenda
Na tarde dessa sexta-feira (29), Wladimir postou um vídeo falando de R$ 2,2 milhões em recursos disponibilizados na emenda do deputado, que vão permitir investimentos no turismo. “Estou aqui assinando mais um convênio com a Caixa Econômica Federal, convênio esse que eu consegui destravar, quando fui a Brasília ontem (quinta). Uma emenda parlamentar de R$ 2,2 milhões do deputado Caio Vianna para revitalização do nosso Horto Municipal e também para a construção de um mirante no Morro do Itaoca, recurso investido no turismo do nosso município. Assim que a Caixa liberar, a gente começa as obras no próximo ano”.
Alinhamento e traição
O alinhamento entre Caio e Wladimir tem causado reações entre vereadores do grupo dos Bacellar, que já apontam uma possível traição do prefeito de Campos ao governador Cláudio Castro (PL), numa possível aliança com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), para futuras eleições, como esta coluna já revelou com o parlamentar de oposição Helinho Nahim (Agir, futuro PL), que fez questão de reforçar, quando participou do Folha no Ar, da Folha FM 98,3, na terça (26): “Já está feito, ele (Wladimir) já largou Cláudio já. Vai ter um discursinho ou outro ali e tal, mas já fez, já foi”.
2024 quente
Com a chegada de 2024 e as eleições cada vez mais perto, os embates prometem esquentar ainda mais. Na Câmara, o impasse da Lei Orçamentária Anual não tem data para chegar ao fim e outros assuntos têm ecoado, como a CPI da Educação e novas denúncias dos dois lados. Fora de lá, na última quarta (27), um episódio repercutiu nas redes sociais, quando foi registrada a presença dos vereadores de oposição na Prefeitura, no momento em que o prefeito fazia um discurso, em uma festa de confraternização de fim de ano com funcionários, inclusive, convidando para a audiência pública da LOA no mesmo dia, que a presidência da Câmara se recusou a marcar.
Licitações questionadas
O vereador Marquinho Bacellar usou as redes para falar que o seu grupo foi acompanhar as licitações de projetos do Bairro Legal, sobre as quais receberam denúncias de cartel e cartas marcadas. “Hoje, os vereadores de oposição, junto comigo, foram na Prefeitura averiguar a licitação que a cartomante tinha me passado as informações de quem ganharia as licitações, as empresas (...) O que causou estranheza foi quando questionado ao chefe da licitação sobre quando seriam abertos os envelopes para saber quem foi o vencedor da obra, ele respondeu que não tem previsão e que envelopes são abertos na secretaria de Obras”.
“Não procede”
Em nota, a Prefeitura disse que a informação dita pelo presidente da Câmara “não procede. Conforme Ata da sessão, disponibilizada no Portal da Transparência, consta que os envelopes de habilitação foram abertos e rubricados pelos licitantes. A sessão foi suspensa para que o corpo técnico da secretaria municipal de Obras avalie a qualificação técnica das empresas participantes, uma vez que é o órgão competente para tal. Os próximos passos serão divulgados no Diário Oficial do Município”.
No apagar das luzes
Mas não é só a oposição que está disposta a fazer questionamentos na Câmara. Governistas também prometem iniciar o ano com cobranças ao presidente Marquinho Bacellar, uma delas sobre uma medida no apagar das luzes de 2023. Nessa quinta (28), vereadores receberam, em seus gabinetes, um ofício comunicando que a partir daquela data não seria mais “utilizada a plataforma Zero Papel, considerando o término do contrato com a empresa Athus, bem como o processo licitatório em andamento. Por fim, foi informado que os documentos poderão ser baixados do sistema até o dia 31/12/2023”.
Volta do papel
Vereadores da base estão questionando o curto tempo para fazer o procedimento e alegam não terem sido informados sobre um backup do que está na plataforma Zero Papel. Para eles, após ter avançado com o fim dos processos físicos, a Câmara estaria indo na contramão do mundo ao voltar a usar papel. A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Câmara para saber se haverá um armazenamento desses dados para futura consulta e comparação com os arquivos impressos e, ainda, se será contratada uma outra empresa para desempenhar a função da plataforma, mas não obteve retorno até o fechamento desta coluna.
Com a chegada de 2024 e as eleições cada vez mais perto, os embates prometem esquentar ainda mais. Na Câmara, o impasse da Lei Orçamentária Anual não tem data para chegar ao fim e outros assuntos têm ecoado, como a CPI da Educação e novas denúncias dos dois lados. Fora de lá, na última quarta (27), um episódio repercutiu nas redes sociais, quando foi registrada a presença dos vereadores de oposição na Prefeitura, no momento em que o prefeito fazia um discurso, em uma festa de confraternização de fim de ano com funcionários, inclusive, convidando para a audiência pública da LOA no mesmo dia, que a presidência da Câmara se recusou a marcar.
Licitações questionadas
O vereador Marquinho Bacellar usou as redes para falar que o seu grupo foi acompanhar as licitações de projetos do Bairro Legal, sobre as quais receberam denúncias de cartel e cartas marcadas. “Hoje, os vereadores de oposição, junto comigo, foram na Prefeitura averiguar a licitação que a cartomante tinha me passado as informações de quem ganharia as licitações, as empresas (...) O que causou estranheza foi quando questionado ao chefe da licitação sobre quando seriam abertos os envelopes para saber quem foi o vencedor da obra, ele respondeu que não tem previsão e que envelopes são abertos na secretaria de Obras”.
“Não procede”
Em nota, a Prefeitura disse que a informação dita pelo presidente da Câmara “não procede. Conforme Ata da sessão, disponibilizada no Portal da Transparência, consta que os envelopes de habilitação foram abertos e rubricados pelos licitantes. A sessão foi suspensa para que o corpo técnico da secretaria municipal de Obras avalie a qualificação técnica das empresas participantes, uma vez que é o órgão competente para tal. Os próximos passos serão divulgados no Diário Oficial do Município”.
No apagar das luzes
Mas não é só a oposição que está disposta a fazer questionamentos na Câmara. Governistas também prometem iniciar o ano com cobranças ao presidente Marquinho Bacellar, uma delas sobre uma medida no apagar das luzes de 2023. Nessa quinta (28), vereadores receberam, em seus gabinetes, um ofício comunicando que a partir daquela data não seria mais “utilizada a plataforma Zero Papel, considerando o término do contrato com a empresa Athus, bem como o processo licitatório em andamento. Por fim, foi informado que os documentos poderão ser baixados do sistema até o dia 31/12/2023”.
Volta do papel
Vereadores da base estão questionando o curto tempo para fazer o procedimento e alegam não terem sido informados sobre um backup do que está na plataforma Zero Papel. Para eles, após ter avançado com o fim dos processos físicos, a Câmara estaria indo na contramão do mundo ao voltar a usar papel. A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Câmara para saber se haverá um armazenamento desses dados para futura consulta e comparação com os arquivos impressos e, ainda, se será contratada uma outra empresa para desempenhar a função da plataforma, mas não obteve retorno até o fechamento desta coluna.