Retorno de Pedrinho Cherene ao tabuleiro político gera reações
02/03/2020 19:51 - Atualizado em 10/03/2020 14:56
Pedrinho Cherene
Pedrinho Cherene / Divulgação
Os bastidores da política de São Francisco de Itabapoana ficaram ainda mais movimentados desde a decisão na última quinta-feira do juiz da 10ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro que anulou o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendando a reprovação das contas de 2016 do ex-prefeito Pedrinho Cherene (MDB). Para o magistrado, houve cerceamento da defesa e uma nova análise deve ser feita pela Corte de Contas. O TCE ainda não foi notificado da decisão. Com a anulação do parecer do TCE, também fica nulo o julgamento da Câmara de SFI, que tinha reprovado as contas e, consequentemente, deixado Cherene inelegível por oito anos.
A reviravolta no cenário foi analisada no blog do Edmundo Siqueira, hospedado no Folha 1, que ouviu três dos principais pré-candidatos do município: a prefeita Francimara Barbosa Lemos (PSB), Marcelo Garcia (PSDB) e o próprio Pedrinho.
Cherene reafirmou sua pré-candidatura: “Sempre me coloquei como pré-candidato. Meu nome é naturalmente colocado como opção dentro do grupo por eu ter tido o mandato, ser ex-prefeito. Sou dentro do grupo, e sempre fui, um solado pronto para o combate. Buscamos unidade, somos oposição”.
Ao blog do Edmundo, Francimara disse que respeita a pré-candidatura do opositor e que o povo fará a avaliação:
— Apesar de adversários políticos, sempre nos respeitamos. Que ele tenha sorte e caso ele consiga ser candidato, teremos a oportunidade de mostrar [as propostas] à população de minha cidade e comparar qual governo mais realizou.
Candidato da terceira via em 2016, após rachar com Pedrinho, de quem havia sido líder na Câmara durante o mandato de vereador, Marcelo Garcia, que defendeu recentemente, em entrevista ao Folha no Ar, a união da oposição, diz continuar com seus propósitos: “Eu continuo firme com o propósito de oferecer ao povo são franciscano um projeto totalmente diferente do que atualmente governa a cidade. Essa decisão só fortalece a oposição de São Francisco, que acredito ter um único objetivo, derrotar o atual governo”.

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