Cantarino e Taninho condenados
Suzy Monteiro 16/03/2017 00:16 - Atualizado em 16/03/2017 13:07
Divulgação
Prefeito de Cardoso Moreira, Gegê Cantarino / Divulgação
A juíza titular de Natividade, Leidejane Chieza Gomes da Silva, condenou os ex-prefeitos de Cardoso Moreira Gegê Cantarino e de Natividade Marco Antônio Toledo, o Taninho, e outros três réus por improbidade. Eles tiveram os direitos políticos suspensos por quatro anos, além de terem que ressarcir, em favor do Erário Municipal de Natividade, R$663.085,56. Eles são acusados de montarem um esquema de licitações direcionadas. Cabe recurso.
Na decisão, a juíza cita o Inquérito Civil nº217/10, deflagrado “a partir do gravíssimo teor do depoimento tomado pela Promotoria de Justiça Autora da delatora de irregularidades quanto ao agir do Chefe do Poder Executivo Municipal de Natividade”. De acordo com o depoimento, a testemunha afirmou, em agosto de 2010, que o então prefeito Marco Antonio da Silva Toledo, em julho de 2009, “na licitação para colheita de lixo”, teria pegado dinheiro de duas empresas e que a que teria se sagrado vencedora possuía certidão falsa do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Crea), o que causou espanto à depoente na época.
A testemunha teria dito, também, sobre um processo de licitação ocorrido em julho daquele ano (2009), cujo objeto fora de horas de trabalho de um trator de esteira, mas “que na verdade o dinheiro se destinaria para a empresa MCR - Manutenção Construção e Reforma Ltda., cujo procurador se tratava de Genivaldo da Silva Cantarino, vulgo Gêgê, ambos réus na presente ação, com sócias cotistas de fachada, também rés, a quem se referiu como ‘laranjas’ de Gegê, perante o Ministério Público”.
Segundo a decisão, pela sequência de atos elencados no inquérito, houve inobservância por parte da administração dos procedimentos legais relativos à modalidade de licitação de Concorrência. A empresa-ré MCR Manutenção, Construção e Reforma utilizou-se de verba decorrente de convênio, em clara concorrência desleal e ilegal.
No processo, os réus negam qualquer irregularidade e dizem que houve licitação. Além de Gegê, Taninho e a empresa, também foram condenadas Ana Lúcia Vilaça Beiral e Aline Siqueira Dias Lima. A Folha tentou contato com os ex-prefeitos Gegê Cantarino e Taninho Toledo, nessa quarta, mas não conseguiu.

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