O Banco Central (BC) vive a expectativa de fechar este ano com inflação na casa de 4,2%. Segundo documento divulgado nesta quinta pelo órgão, as reformas econômicas encaminhadas pelo Governo Federal sinalizam um cenário mais favorável para o custo de vida no Brasil, reduzindo suas projeções.
No documento, o Banco Central classifica as medidas de ajuste fiscal como “fundamentais” para o processo de redução da taxa básica de juros. Com as reformas, segundo o BC, as contas públicas ficam organizadas e, na prática, há menos combustível para a inflação. O consumidor é diretamente beneficiado com esse ajuste, já que os preços ficam mais estáveis. Ao mesmo tempo, se criam as condições necessárias para a redução dos juros.
Essa ata, além de trazer as previsões do Banco Central para a economia, explica a decisão da instituição em relação aos juros. Na última reunião, os juros foram cortados, caíram de 13% ao ano para 12,25%. Essa redução, explicou o BC, foi possível em função desse cenário melhor para a inflação. O impacto das reformas econômicas também colaborou para a decisão.