Caged: queda do emprego nos municípios fluminenses
26/01/2017 22:12 - Atualizado em 30/01/2017 16:54
Ana Chaffin
Macaé / Ana Chaffin
Números anunciados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do ministério do Trabalho, mostram que 2016 não foi um ano positivo para o Estado do Rio de Janeiro e para os municípios fluminenses. A cada cinco postos de trabalho fechados no Brasil no ano passado, um foi do Estado do Rio.
O declínio foi iniciado em 2015 e o ano de 2016 terminou com 237 mil empregos formais a menos. Segundo os dados, a crise atinge mais o setor de serviço. Do total dos mais de 237 mil postos de trabalho fechados, 43% são deste setor. A construção civil está em segundo lugar com 29%, seguida da indústria de transformação, com 15%, e do comércio, com 10%.
Em 2016, o Estado do Rio contabilizou 1.276.106 admissões contra 1.513.467 demissões, o que significa uma perda de 237.361 vagas com carteira assinada.
No município de Campos a realidade não é diferente. Foram 26.448 admissões contra 32.869 demissões, uma perda de 6.421 vagas. Em Macaé, foram 33.626 admissões, com 46.763 demissões. Neste caso, a perda é de 13.137 vagas.
No caso de Macaé, do ponto de vista econômico e por conta da presença de indústria petrolífera, sobressai uma vantagem sobre outros municípios. A cidade do Norte Fluminense tem 125.813 empregos formais contra apenas 117.632 de São Gonçalo, na região metropolitana, conforme noticiado ontem na coluna assinada por Anselmo Gois, no jornal O Globo. 

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