Amigos e familiares prestaram uma última homenagem ao médico, que ao longo de sua longa trajetória profissional, atuou por muitos anos na maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Campos, marcando gerações pela forma humanizada com que exerceu a medicina.

Em relato emocionado, a filha Keila Chicralla destacou a paixão do pai pela profissão e o legado de amor e altruísmo que ele deixou. "Meu pai tinha um amor pela medicina. Não importava se o paciente tinha como pagar ou não. Ele era um médico de uma época em que se praticava a medicina por amor", afirmou. Keila relembrou ainda que, ao atuar em áreas rurais, era comum receber presentes como forma de agradecimento: "Chegava galo, peru... era o que as pessoas humildes tinham para retribuir."
Ela também compartilhou histórias sobre o reconhecimento que Eduar recebia ao longo dos anos, inclusive após sua aposentadoria. "Até hoje, recebo relatos de pessoas que me dizem: 'Seu pai salvou a vida da minha mãe'. Mesmo quem não sabia que eu era filha dele demonstrava gratidão", disse.
Trabalhando até os 84 anos, Eduar era admirado não apenas pela sua competência médica, mas também pela disposição e vitalidade. "Quando fizemos a festa de 80 anos dele, muitos achavam que era brincadeira, porque ninguém acreditava que ele já tinha essa idade", lembrou Keila.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
BLOGS - MAIS LIDAS
A celebração foi realizada no Hotel Nobre Vista Offshore; heliporto apresenta melhorias na estrutura e fortalecimento da economia local
A moto do suspeito ainda foi parar dentro do mar; ele chegou a atingir o policial com um chute
A infração de trânsito ganhou repercussão na planície goitacá nesta semana; secretário de Segurança e Ordem Pública fala sobre caso em vídeo
Além de descumprir a medida, ele a agrediu com tapas no rosto e enforcamento no pescoço em outra ocasião, como relatado pela vítima
Emenda se estenderá a deputados estaduais e distritais; voto secreto foi derrubado por falta de quórum