Educação de Campos realiza seminário sobre diversidade
A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia Seduct deu início, nesta quarta-feira (27), ao I Seminário Municipal de Educação para a Diversidade: Formar para quê?". O evento, realizado no auditório da Prefeitura, acontece concomitante à III Semana Municipal da Educação para a Diversidade e Combate à Violência de Gênero e Racial e vai ser concluído nessa quinta-feira (28).
O Seminário foi aberto pelo Grupo Oficina Terra da Alegria (Gotta) e contou com a mediação da coordenadora do Ensino Fundamental (anos Iniciais), Verônica Gomes. Fizeram parte da mesa, a mestra em Educação pela Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), pedagoga no Programa Mulheres Mil do Instituto Federal Fluminense (IFF), Denise Costa de Brito, e o doutor em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), professor Associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), de Filosofia da Educação, Giovane do Nascimento.
Primeira palestrante do dia, Denise Costa falou sobre os povos do campo, das águas e das florestas. Além disso, o currículo diferenciado, a inclusão e educação intencional e o poder econômico sob a educação. "Existe uma necessidade de uma educação continuada. Aqui, existe uma provocação da busca por procurar essa linguagem na educação. A educação do campo traz esse elemento do diálogo e da construção do currículo. Os profissionais da educação vão buscar meios para continuar essa formação e precisa ter um olhar político para que essa formação continuada seja feita dentro do seu horário de trabalho", explicou Denise.
Já Giovane abordou os desafios da Educação, que tem sofrido constantes mudanças do ponto de vista social e tecnológico. “Vamos conversar ainda sobre a fragmentação do pensamento nas esferas municipais, estaduais e federais. É necessária uma proposta de articulação entre os poderes. Esse seminário é muito importante porque estamos aqui num diálogo de construção e reflexão crítica do processo educacional”, disse Geovani.
Articulador pedagógico de Educação Escolar Quilombola, Diego Santos explicou que o evento aborda três eixos principais: Saberes à margem; Fundamentos da Educação; e Diversidade Educacional em Campos. Ele disse que as questões abordadas no seminário não se limitam apenas a pensar a diversidade no sentido de grupos específicos, mas pensar a própria composição do currículo em geral.
“A Educação para todos e todas, como um direito dos povos e em todos os contextos territoriais, é um grande desafio e exige esforços significativos de gestores públicos, professores e comunidades para o fortalecimento de uma prática pedagógica eficiente, que construam resultados positivos e que dialogue com os interesses e singularidades de cada território escolar/educativo. Planejar a ação pedagógica, a concepção de educação e a política educacional para as modalidades de ensino e suas diversidades é fazer um mergulho profundo e direto na pluralidade cultural, na ancestralidade e suas tecnologias sociais expressa por meio das variadas linguagens existentes em cada parte do território campista.
Já o coordenador da Educação do Campo, Marcelo Vianna, pontuou que é fundamental um amplo exercício coletivo, de olhares e escutas das vozes campistas que foram e ainda são silenciadas e uma profunda reflexão acerca das crenças e tradições de cada território-rede, dos seus valores, das suas concepções políticas, percepções artísticas, da compreensão de mundo para cada grupo e como isso está posto no dia-a-dia do território escolar e educativo.
“Nesse sentido, a prática pedagógica docente e de gestores e gestoras exige de nós um olhar diferenciado para os povos e comunidades tradicionais, para os povos originários, muito ainda em retomada de seus direitos territoriais, para os jovens, adultos e idosos, para os estudantes com deficiência, para as pessoas em situação de privação de liberdade, para acampados e assentados da reforma agrária, acampamentos ciganos e agricultores familiares", disse.
O seminário continua amanhã com palestras e debates com os profissionais da Educação, Daniele Fagundes; Marcelo Moraes; Adailton Moreira Costa; Clarisse e Isabelle; Cleia Leopoldina; Beatriz Cursino; Simone e Wellington Sobrinho.
O Seminário foi aberto pelo Grupo Oficina Terra da Alegria (Gotta) e contou com a mediação da coordenadora do Ensino Fundamental (anos Iniciais), Verônica Gomes. Fizeram parte da mesa, a mestra em Educação pela Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), pedagoga no Programa Mulheres Mil do Instituto Federal Fluminense (IFF), Denise Costa de Brito, e o doutor em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), professor Associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), de Filosofia da Educação, Giovane do Nascimento.
Primeira palestrante do dia, Denise Costa falou sobre os povos do campo, das águas e das florestas. Além disso, o currículo diferenciado, a inclusão e educação intencional e o poder econômico sob a educação. "Existe uma necessidade de uma educação continuada. Aqui, existe uma provocação da busca por procurar essa linguagem na educação. A educação do campo traz esse elemento do diálogo e da construção do currículo. Os profissionais da educação vão buscar meios para continuar essa formação e precisa ter um olhar político para que essa formação continuada seja feita dentro do seu horário de trabalho", explicou Denise.
Já Giovane abordou os desafios da Educação, que tem sofrido constantes mudanças do ponto de vista social e tecnológico. “Vamos conversar ainda sobre a fragmentação do pensamento nas esferas municipais, estaduais e federais. É necessária uma proposta de articulação entre os poderes. Esse seminário é muito importante porque estamos aqui num diálogo de construção e reflexão crítica do processo educacional”, disse Geovani.
Articulador pedagógico de Educação Escolar Quilombola, Diego Santos explicou que o evento aborda três eixos principais: Saberes à margem; Fundamentos da Educação; e Diversidade Educacional em Campos. Ele disse que as questões abordadas no seminário não se limitam apenas a pensar a diversidade no sentido de grupos específicos, mas pensar a própria composição do currículo em geral.
“A Educação para todos e todas, como um direito dos povos e em todos os contextos territoriais, é um grande desafio e exige esforços significativos de gestores públicos, professores e comunidades para o fortalecimento de uma prática pedagógica eficiente, que construam resultados positivos e que dialogue com os interesses e singularidades de cada território escolar/educativo. Planejar a ação pedagógica, a concepção de educação e a política educacional para as modalidades de ensino e suas diversidades é fazer um mergulho profundo e direto na pluralidade cultural, na ancestralidade e suas tecnologias sociais expressa por meio das variadas linguagens existentes em cada parte do território campista.
Já o coordenador da Educação do Campo, Marcelo Vianna, pontuou que é fundamental um amplo exercício coletivo, de olhares e escutas das vozes campistas que foram e ainda são silenciadas e uma profunda reflexão acerca das crenças e tradições de cada território-rede, dos seus valores, das suas concepções políticas, percepções artísticas, da compreensão de mundo para cada grupo e como isso está posto no dia-a-dia do território escolar e educativo.
“Nesse sentido, a prática pedagógica docente e de gestores e gestoras exige de nós um olhar diferenciado para os povos e comunidades tradicionais, para os povos originários, muito ainda em retomada de seus direitos territoriais, para os jovens, adultos e idosos, para os estudantes com deficiência, para as pessoas em situação de privação de liberdade, para acampados e assentados da reforma agrária, acampamentos ciganos e agricultores familiares", disse.
O seminário continua amanhã com palestras e debates com os profissionais da Educação, Daniele Fagundes; Marcelo Moraes; Adailton Moreira Costa; Clarisse e Isabelle; Cleia Leopoldina; Beatriz Cursino; Simone e Wellington Sobrinho.