Reunião para atualizar investigação do aparecimento da geosmina no Rio Paraíba é adiada
- Atualizado em 19/11/2024 09:14
Rio Paraíba do Sul, em Campos
Rio Paraíba do Sul, em Campos / Foto: Rodrigo Silveira
A reunião para discutir e atualizar as investigações sobre o caso do aparecimento da geosmina no Rio Paraíba do Sul em julho deste ano, que aconteceria nesta terça-feira (19), foi adiada. Uma nova data ainda será anunciada. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Promotoria de Investigação Penal, vai se reunir com representantes de órgãos do município de Campos. A reunião, que foi solicitada pelo promotor Fabiano Rangel, responsável pela investigação, vai contar com a participação do vice-prefeito Frederico Paes, o secretário de Agricultura, Almy Junior, o diretor do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba, João Gomes Siqueira e o professor da Uenf, Carlos Eduardo de Rezende (Professor Carlão).
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro acompanhou o caso desde o início e acionou o laboratório da Uenf e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para realizar as análises na água do Rio Paraíba. Pesquisadores do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA), da Uenf, e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) colheram amostras.
Na época, tanto os pesquisadores quanto a concessionária afirmaram que a situação foi causada por conta da proliferação das algas, que geram a Geosmina, responsável pelas alterações no odor e gosto da água. Isso ocorreu devido ao período de seca e a baixa vazão dos rios, o que afetou a qualidade bruta da água em diversos municípios.

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