Maternidade da Beneficência Portuguesa vai parar
Christiano Barbosa 06/11/2024 19:03 - Atualizado em 07/11/2024 13:48
A direção da Beneficência Portuguesa de Campos decidiu suspender o atendimento, a partir desta sexta-feira, por tempo indeterminado, de sua Maternidade, dada como referência de qualidade em fevereiro de 2023 (imagem acima) pelo próprio Instagram oficial da instituição.
A decisão é de suspender atendimentos para partos, internações e pré-natal. O motivo seria a falta de médicos plantonistas, desde obstetras, a pediatras e anestesistas, insatisfeitos com os vários meses de atrasos em seus salários, que chegariam a até 6 meses.
Só há duas maternidades públicas em Campos, a da Beneficência, normalmente voltada para casos de baixa complexidade, e a do Hospital Plantadores de Cana, que presta assistência à toda a região e atende casos de média e alta complexidade. A maternidade da Santa Casa fechou na década passada.
A decisão será comunicada ao Ministério Público, à Prefeitura de Campos e ao Cremerj.
Sobre o autor

Christiano Abreu Barbosa

cbarbosa@fmanha.com.br

BLOGS - MAIS LIDAS

Mais lidas
Advogado que proferiu ofensas racistas contra juíza é encontrado morto dentro de casa, em Campos

De acordo com as primeiras informações, José Francisco Barbosa Abud foi encontrado enforcado

Morre, aos 71 anos, o antropólogo e advogado Alberto Ferreira Freitas

Velório e sepultamento aconteceram neste domingo (27) na Capela São Benedito, em Goitacazes; familiares e amigos relembram a trajetória de vida de Alberto

Corpo do advogado José Francisco Abud é sepultado no cemitério do Caju, em Campos

A necropsia aconteceu na manhã desta terça-feira; de acordo com o laudo prévio do IML, a morte foi por enforcamento

Prefeitura de Quissamã é condenada a pagar R$ 100 mil por falta de preservação do Complexo de Machadinha

Decisão é referente à ação do MPRJ para debelar o suposto estado de abandono do patrimônio histórico

Sindicato dos hospitais alega atrasos de R$ 100 milhões e Prefeitura reafirma que repasse está em dia

De acordo com o SindhNorte, o atraso dos repasses se acumularia desde 2016; Secretaria de Saúde diz que não há comprovações de dívida da atual gestão