Por unanimidade, na sessão desta quinta-feira (15), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou, recursos de três vereadores de Campos, condenados em primeira instância na Chequinho. Com isso, os vereadores Ozéias (PSDB), Kellinho (PR) e Miguelito (PSL) terão que deixar a Câmara após o julgamento dos Embargos de Declaração - último recurso no TRE e que esclarece pontos da sentença. Eles podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fora dos cargos.

Esta semana, já foram julgados os recursos dos vereadores Thiago Virgílio (PTC) e Linda Mara (PTC), além dos Embargos de Declaração de Jorge Rangel (PTB). Rangel deverá ser o próximo a deixar o Legislativo, que ainda não foi notificado sobre a saída do parlamentar.

Os primeiros a terem as condenações confirmadas pelo TRE foram Jorge Magal (PSD) e Vinicius Madureira (PRP), que estão fora dos cargos. Faltam ser julgados pelo TRE os recursos de Thiago Ferrugem (PR) e Roberto Pinto (PTC).

Reeleito com 3.159 votos, Ozéias foi preso em agosto do ano passado em Travessão com uma agenda e valor em dinheiro. Segundo ele, seria para comprar um veículo. A partir desta prisão começaram as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Eleitoral (MPE) dentro da Chequinho. Ele chegou a ser preso mais uma vez em outubro do ano passado.

Também reeleito, Kellinho recebeu 3.374 votos em 2016. Ele chegou a ser preso durante a operação, no dia 26 de outubro, mas foi solto no dia 4 de novembro. Já Miguelito, também reeleito, obteve 2.060 votos. Ele foi mais um dos presos durante a operação Chequinho.

Segunda-feira, o vereador Thiago Virgílio (PTC) teve seu recurso negado. No mesmo dia, foram rejeitados os Embargos de Declaração do vereador Jorge Rangel (PTB).Na terça-feira foi a vez da vereadora Linda Mara Silva (PTC). Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fora do cargo, caso o TRE mantenha a rejeição quando julgar os Embargos.

Por decisão judicial, Ozeias, Kellinho, Miguelito, Thiago Virgílio, Jorge Rangel e Linda Mara não foram diplomados em dezembro do ano passado junto com os demais parlamentares. Eles só assumiram suas cadeiras, após decisão do TSE e liminar do TRE.