As pessoas que decidiram pegar estrada nesta sexta para aproveitar o feriadão do Natal já encontraram o trânsito tumultuado por conta de uma manifestação que fechou o km 72 da BR 101 por seis horas, na altura do bairro Tapera, em Campos. O protesto foi formado por moradores que reclamaram da falta de energia elétrica em casas do programa Morar Feliz, que segundo a Prefeitura de Campos teriam sido invadidas e, por isso, não poderiam ter a luz ligada. Para evitar um congestionamento maior, a Autopista Fluminense, concessionária que administra a rodovia, um desvio foi feito pela estrada dos Ceramistas e pelo antigo trevo do Índio.
Os manifestantes obstruíram as pistas com galhos e pneus. Luiza Salles, moradora de Campos, que se deslocou a trabalho para Carapebus, passou mais de três horas na estrada, na tentativa de retorno. Ela não foi a única a ser prejudicada. O caminhoneiro João da Silva, de 42 anos, também passou pela mesma situação. “Mesmo com o desvio, um percurso que seria mais rápido acaba se tornando maior. Eles querem manifestar, tudo bem, mas não deveriam fechar uma rodovia federal”, disse.
A caminho do Rio de Janeiro com sua família, o engenheiro Francisco dos Santos, de 49 anos, também reclamou de ter que ficar parado na rodovia. “A previsão era de chegar cedo no Rio para aproveitar mais o feriadão, mas pelo visto vamos chegar bem mais tarde que o previsto”, contou. Os ônibus intermunicipais também registraram atrasos em suas linhas devido à retenção da pista.
A BR 101 foi bloqueada por volta das 12h e só foi liberada às 18h. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tentou, a todo tempo, negociar com os manifestantes para liberação da rodovia, mas só conseguiram o feito seis horas depois. Por conta da manifestação, houve retenção de um quilômetro em cada lado da pista.
Em nota, a Enel Distribuição Rio, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Campos, disse que retirou ligações de energia irregulares do bairro Tapera. A empresa informou que as ligações estavam no condomínio Morar Feliz e atendiam casas que foram ocupadas irregularmente.
Já de acordo com a Prefeitura de Campos, “as casas, ocupadas irregularmente, não foram concluídas pela gestão passada e estavam abandonadas. O contrato com a empresa responsável pela obra, a Odebrecht, foi rescindido antes da conclusão das obras. A superintendência de Iluminação Pública informa que a instalação do poste de distribuição para fornecer energia é feita pela concessionária Enel. Após a rede instalada, a Prefeitura coloca a iluminação, mas este procedimento não pode ser feito em áreas de invasão”.
A PRF conduziu o diálogo e instruiu os moradores a retornarem para os bairros. Depois disso, a pista voltou a ter fluxo normal.
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