TRE suspende tornozeleira para Linda Mara
04/07/2017 08:56 - Atualizado em 06/07/2017 12:41
Vereadora Linda Mara
Vereadora Linda Mara / Antônio Leudo
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) suspendeu a colocação de tornozeleira eletrônica na vereadora Linda Mara Silva (PTC), que aconteceria na manhã desta terça-feira (4). Até o fechamento desta matéria, não havia alteração na decisão a respeito do vereador Thiago Ferrugem (PR). A imediata colocação dos equipamentos foi determinada pelo juiz da 100a Zona Eleitoral Ralph Manhães, no último dia 21 de junho. Porém, por questões burocráticas, até agora não tinha sido cumprida.
A decisão liminar de Linda Mara, obtida no TRE, foi comunicada ao juízo de Campos, via telefone pelo TRE/RJ, nessa segunda-feira (3), às 18h35. Com isso, o juiz Ralph Manhães confirmou a suspensão, até maiores esclarecimentos.
Em junho, o magistrado determinou a “imediata instalação das tornozeleiras eletrônicas dos réus Thiago Ferrugem e Linda Mara como determinado anteriormente e cuja decisão não foi revogada até a presente data”.
Os dois chegaram a ficar em prisão domiciliar em maio, mas a medida foi relaxada pela falta dos equipamentos.
A decisão foi dentro da Ação Penal 45-02, que tem como réus, além de Linda Mara e Ferrugem, os vereadores eleitos e ainda não diplomados Jorge Rangel (PTB) e Kellinho (PR).
Apesar da determinação para que os equipamentos fossem colocados imediatamente, isso não aconteceu. Primeiro, a secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou à imprensa que não tinha as tornozeleiras disponíveis.
Depois, recuou, dizendo que havia, mas, segundo o advogado de Thiago Ferrugem, Rafael Crespo, a Seap havia pedido mais informações à Justiça, em função do fato “inusitado”. Quinta-feira passada, o juiz mandou agendar a colocação das tornozeleiras em 24 horas, caso contrário os réus seriam presos.
O dia seguinte foi de greve geral e os advogados teriam telefonado para a Seap, que falou para que nova ligação fosse feita na segunda-feira. Porém, no sábado (1) a Seap informou que o agendamento foi para terça-feira (4).
Linda Mara e Thiago Ferrugem são suspeitos de participarem de um suposto esquema de troca de votos envolvendo o programa social Cheque Cidadão, investigado pela Operação Chequinho.
De acordo com investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral, o “escandaloso esquema” teria passado o número de beneficiários do Cheque de 11.500 para 30.500 em apenas três meses.
Antes da prisão domiciliar, Linda Mara foi presa em outubro do ano passado, após ficar cinco dias foragida. Além disso, ela teve a diplomação impedida pela Justiça e só conseguiu o diploma e foi empossada vereadora mês passado.

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