O secretariado da Prefeitura de Campos já tem nomes confirmados para 2025. Após receber convite do prefeito reeleito Wladimir Garotinho (PP), na última sexta-feira (6), para assumir a Secretaria de Governo, Caio Vianna (PSD) confirmou que aceitará assumir a pasta. Antes de conquistar a suplência de deputado federal na eleição de 2022, Caio Vianna havia assumido em abril de 2021 a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Niterói. O prefeito de Niterói era Axel Grael, do PDT, partido de Caio na época.

Na publicação do Instagram onde Wladimir divulgou o convite, Caio Vianna respondeu indicando que deve assumir como secretário de governo no próximo ano."Honrado pelo convite e pelas palavras! Temos ainda muito trabalho pela frente para seguir fazendo nossa cidade evoluir e levar alegria para nossa população. É gratificante ver como a nossa amizade se fortalece a cada dia e nosso trabalho segue sendo guiado pelo compromisso de dedicar nossas vidas a fazer o bem. Vamos em frente, juntos nessa missão!", escreveu.

Em 2020, antes de assumir uma pasta na administração pública de Niterói e de se candidatar a deputado federal, Caio Vianna foi adversário de Wladimir Garotinho na disputa pela Prefeitura de Campos, derrotado no segundo turno. Em 2024, optou por não se candidatar e apoiar a reeleição de Wladimir.

Nas eleições de 2022, Caio Vianna trocou o PDT pelo PSD a convite do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Foi candidato a deputado federal e recebeu 36.785 votos (deste total, 27.706 obtidos em Campos). Com esse resultado, o político campista ficou como segundo suplente do PSD e assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados em maio de 2023, após Eduardo Paes nomear o titular da vaga e o primeiro suplente para cargos na Prefeitura do Rio.

A passagem de Caio em Brasília durou até março de 2024, quando Eduardo Paes revogou as nomeações de Marcelo Calero (PSD) e Daniel Soranz (PSD) na Prefeitura do Rio de Janeiro, fazendo com que este último reassumisse a titularidade do mandato. A movimentação aconteceu devido ao apoio declarado de Caio Vianna à reeleição de Wladimir, a despeito da orientação de Paes.