Atafona não resiste ao avanço do mar
Atafona é o exemplo mais conhecido no Brasil das consequências dos impactos ambientais que se agravam com as mudanças climáticas.
Na região, revela o site UOL, o nível do mar já subiu 13 centímetros e a previsão é que atinja média de 16 cm até 2050, podendo variar de 12 cm a 21 centímetros.
O problema é ocasionado pelo aquecimento global e também está ligado a outros processos — naturais e por interferência humana — nas últimas décadas.
Para Gilberto Pessanha Ribeiro, doutor em Geografia pela UFF, cuja família teve três casas destruídas pela erosão, não há como fazer grandes construções em zonas costeiras de Atafona, “porque é questão de tempo até que elas sejam destruídas”.
Gilberto diz que investir em obras de grande porte para conter erosão não é a solução. “Não só porque a obra e a manutenção são caras, mas porque a médio e longo prazo é um fracasso”.
Atafona é o exemplo mais conhecido no Brasil das consequências dos impactos ambientais que se agravam com as mudanças climáticas.
Na região, revela o site UOL, o nível do mar já subiu 13 centímetros e a previsão é que atinja média de 16 cm até 2050, podendo variar de 12 cm a 21 centímetros.
O problema é ocasionado pelo aquecimento global e também está ligado a outros processos — naturais e por interferência humana — nas últimas décadas.
Para Gilberto Pessanha Ribeiro, doutor em Geografia pela UFF, cuja família teve três casas destruídas pela erosão, não há como fazer grandes construções em zonas costeiras de Atafona, “porque é questão de tempo até que elas sejam destruídas”.
Gilberto diz que investir em obras de grande porte para conter erosão não é a solução. “Não só porque a obra e a manutenção são caras, mas porque a médio e longo prazo é um fracasso”.
Também consultor técnico na CartaGeo, Gilberto Ribeiro revela que não há como combater o que já está acontecendo. “A coexistência com esses processos é o que as mudanças climáticas impõem”, assinala.