A nova semana chega com a expectativa da dança das cadeiras nas prefeituras. Em Campos, pelo menos 15 secretários e ocupantes de outros cargos públicos de relevância no Executivo municipal já começam a se preparar para deixar os postos, seguindo a legislação eleitoral que obriga a descompatibilização seis meses antes das eleições de 6 de outubro para aqueles que serão candidatos. A mudança terá também reflexo na Câmara Municipal, para onde retorna o vereador Fábio Ribeiro (PSD a caminho do PP), que estava há um ano e três meses na secretaria municipal de Obras. Quem sai é o suplente Álvaro Oliveira (PSD indo, inicialmente, ao Republicanos), que é o atual líder de governo no Legislativo.

Outros nomes do primeiro escalão dados como certos para a disputa à Câmara é o titular da Educação, Marcelo Feres, que é pré-candidato pelo PDT; o secretário de Saúde em exercício, Maninho Gonçalves (a caminho do PP); o de Administração, Wainer Teixeira; o de Ordem Pública, Jackson Sousa; e o de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho. Dessa última secretaria, também sairão três subsecretárias e uma diretora. São elas as ex-vereadoras Josiane Morumbi e Rosilane Tavares, que ocupam, respectivamente, as subsecretarias de Políticas para Mulheres e de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, além da subsecretária de Rodrigo, Grazielle Gonçalves de Sá, e a diretora de Proteção Social, Amélia Lopes.

Na Saúde saem também para se candidatar um dos subsecretários, Genil das Ambulâncias, e o diretor do Centro de Controle e Zoonoses, Carlos Morales. Na lista de subsecretários estão, ainda, Álvaro César, da Agricultura, que espera a retotalização de votos após a cassação de seis vereadores e deve assumir uma vaga na Câmara já no início de abril; e Diego Dias, da Iluminação Pública. Outro integrante direto do governo Wladimir Garotinho (PP) que deixa o cargo é o assessor Dudu Azevedo, apontado como o pré-candidato de maior apoio do prefeito.

Ainda há incerteza em relação a outras possíveis candidaturas na Cultura e Esporte. A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas, ainda não bateu o martelo, assim como não parece totalmente descartada a possibilidade da diretora do Arquivo Municipal, Rafaela Freitas, de concorrer à Câmara. Já na Fundação Municipal de Esporte (FME), segundo integrantes da articulação política de Wladimir, os nomes do presidente Luciano Vianna, e do vice-presidente Sandro Moura não são mais considerados na disputa. A aposta seria o diretor de Esportes da FME, Leonardo Mantena.

Wladimir segue trabalhando na definição de nominatas junto com os presidentes dos partidos. “São muitos os integrantes do governo que estarão candidatos, desde secretários até agentes de desenvolvimento local (ADL). São importantes essas candidaturas, pois eles conhecem os serviços prestados pelo governo e têm autoridade para debater e defender. Temos sete nominatas completas e a meta é eleger 19 vereadores”, afirmou o prefeito.

Durante a campanha é prevista a saída de outras peças do governo para participar mais ativamente do pleito coordenando não só a campanha do prefeito, entre eles são especulados o chefe de gabinete, Thiago Ferrugem; e o de Desenvolvimento Econômico, Mauro Silva.

Secretário  municipal de Qualificação e Emprego, Marcelo Mérida, e o presidente do Fundecam, Orlando Portugal, estão presidindo, respectivamente, o Podemos e o Republicanos, em Campos, e apesar de já terem disputado outras eleições, desta vez não para a disputa.