Frederico Paes vê no trabalho a reeleição no 1º turno com 70%
Críticas não construtivas — Politicagem é você criticar no momento que lhe convém. A crítica é sempre muito bem-vinda, porque da crítica você procura melhorar. Se a gente tem uma informação de que determinada UBS está com problema, ou alguma situação no HGG, no Ferreira, onde quer que seja, essa informação é muito bem-vinda. Há três meses, nós estávamos em pacificação. Por que não traziam essas informações? Por que essas informações não vinham como forma de ajudar? Quando você traz uma crítica, quem é beneficiado com a solução da crítica é a população. En-tão, politicagem, para mim, é usar a crítica para fazer crítica ao opositor e tentar ganhar alguns votinhos com isso. A crítica para melhorar, eu ouço bem e peço para resolver os problemas. Se chega a informação de que há falta de medi-camento lá em Morro do Coco, isso nós temos que resolver o problema. Pode acontecer. A saúde é um complexo que tem que ser trabalhado todo dia, toda hora, não se descansa um minuto, de tantos problemas que vêm na secretaria de Saú-de. O doutor Paulo Hirano e sua equipe, o Arthur lá na Fundação Municipal, no Ferreira, têm cuidado muito bem disso. Então, essas críticas com que se faz denuncismo, eu acho que não trazem benefício nenhum para a população, a não ser a quem está criticando buscar voto ou tentar tirar voto de alguém. Para mim, isso não é política decente. Nada contra vereador fiscalizar. É o papel dele, de todos eles; têm que fazer mesmo. Mas, eu acho que isso tinha que ser tratado de maneira (diferente): pegar o telefone e ligar para mim, para o prefeito ou para o secretário e dizer que há um problema lá, alertar, avisar. Não é esse negócio de ir para rede social dizer que está fazendo denúncia. Para mim, isso é politicagem. Que benefício está trazendo para a população, a não ser ganhar ou tirar voto de alguém? Isso é politicagem!
Denúncias no HGG — Acho que foi uma situação também mito estranha. Quando eu falo estranha, é porque foi ar-mada uma situação também para fazer politicagem. Ali, nós tivemos dois problemas graves, que o prefeito imediatamen-te mandou apurar. Já foram tomadas medidas cabíveis. Mas, por exemplo, a questão da folha. Não houve folha, que a doutora médica lá pediu para refazer, porque o prefeito está pagando no último dia do mês. Ele antecipou a folha de pagamento, que normalmente é no quinto dia útil pós-fechamento do mês. Então, de forma equivocada, já corrigida, a médica que controlava essa questão dos pontos mandava as pessoas assinarem e depois colocava falta. Se algum médico não cumprir aquele papel nos 10 dias, ela colocava falta, de forma equivocada. Estava agindo de forma errada, mas para dar tempo de fechar a folha e a secretaria de Administração mandar pagar. Entre fechar a folha, rodar a folha, mandar para o banco e pagar os servidores, não dava tempo de fazer isso tudo para trabalhar e pagar dia 30 como o prefeito determinou. Então, de forma equivocada, ela estava fazendo essa questão antecipada. A questão do médico de fora, infelizmente, não é uma coisa de forma excepcional. Acontece isso em hospitais particulares, aconteceu isso no HGG. É um médico se ausentar e colocar um outro profissional para prestar serviço no lugar dele. Está errado! Mas, não estava havendo falta de médico ou funcionário fantasma no HGG. Havia um médico, um profissional capacitado, trabalhando no lugar desse outro médico e recebendo os honorários no lugar desse outro médico. Está errado, não é uma maneira correta de se trabalhar. Mas, no desespero de atender às pessoas... O fato é esse. E o doutor Victor Mussa, que é o diretor lá, um excepcional profissional, para não deixar faltar médico, às vezes esse subterfúgio de colocar um médico para trabalhar no lugar do outro. Mas, não havia pagamento de duplicidade, não havia o chamado funcionário fantasma, que recebe sem trabalhar. É uma questão mais de ajuste na forma de administrar a questão pessoal de trabalhadores, de folha de ponto municipal, do que propriamente qualquer tipo de dano ao erário público.
Postura dos deputados — Infelizmente, a maneira como isso foi abordado é muito ruim. Os nobres deputados são muito agressivos na maneira de abordar. Eu não vejo problema nenhum de um deputado estadual ir para dentro de um hospital visitar uma repartição pública. Quanto a fiscalizar, não vejo problema. Apesar de se dizer que não é papel de deputado, eu não encaro dessa forma. Acho que ele é um servidor público e tem o dever, sim, de, se tiver coisa errada, mostrar e trazer a público. O problema é a questão como eles abordam os funcionários, a maneira agressiva como eles tratam as pessoas. Para mim, isso é deprimente, não é papel de deputado. É uma maneira lamentável a maneira como eles agem, ninguém gosta disso. Há uma meia dúzia de pessoas que votam nesses deputados e, se votam neles, devem pensar como eles. O campista não é assim, não tem esse perfil agressivo de maltratar as pessoas e fazer com que as pesso-as se sintam acuadas. Mas, se for assim que eles querem tratar a gente, a gente também vai recebê-los, não de forma agressiva, mas toda ação tem uma reação. Tem aquele ditado: vem quente, que eu estou fervendo. A gente não pode aceitar que pessoas de fora venham aqui e agridam, verbalmente ou com ações, funcionários públicos ou pessoas que estão ali trabalhando, se doando no sentido de trabalhar dentro do hospital, que não é fácil. Ser agredido de forma verbal é uma afronta emocional. Eles sabem fazer isso. Eles agridem a pessoa, a pessoa se sente acuada e abaixa, fica encolhida. Mas, como diz a turma aqui: se eles vierem de novo, vai ter café no bule.
Atritos da Câmara com a Prefeitura — Marquinho Bacellar é um amigo. Às vezes a gente fica em posições diferentes, mas gosto muito dele. Às vezes, é difícil separar a política da amizade, mas eu procuro fazer distinção. Marquinho é uma pessoa excepcional. Uma vez eu falei que o buraco é mais embaixo, ele quis saber onde é (risos), mas ficou por aquilo menos. Pena que a pacificação acabou. Até hoje eu não sei por que acabou, um dia eu vou descobrir. O Marquinho é uma pessoa excepcional, é um político jovem; Wladimir também é jovem. Talvez, quando eles tiverem a nossa idade, eles acalmem um pouco o coração. Não tem motivo para essa briga. Essa briga é pura vaidade. Quando houve a pacificação e nós fomos na posse de Marquinho, eu estava muito feliz, porque quem ganha são as pessoas, quem ganha é a popula-ção. Hoje, quem ganha com a briga é uma meia dúzia que fica ali ao redor tanto do Wladimir quanto do Marquinho, e quem perde é o povo. O Rodrigo Bacellar, hoje, é o presidente da Alerj, um dos cargos mais importantes do estado do Rio, tão importante quanto o de governador do estado. O Marquinho Bacellar é presidente da Câmara. O Wladimir é o prefei-to da cidade mais importante do estado do Rio. Nós estamos falando de pessoas campistas hoje que estão no poder. Se eles derem a mão, quem vai ganhar é o povo. E quem ganha com a briga deles é meia dúzia que fica ali na periferia botando fogo no parquinho. Eu trabalhei muito pela pacificação, não tenho arrependimento de nada. Durou nove, 10 meses, e eu trabalhei muito. Para se ter uma ideia, tinha gente perto de um ou de outro, tanto de Marquinho quanto de Wladimir, que dizia que a pacificação não ia durar um dia; que era igual picolé no sol, ia derreter rápido. Durou 10 meses, nove meses. Quem sabe um dia possa voltar e ser algo bom para o povo de Campos? O objetivo é esse: que as pes-soas saiam beneficiadas com a população. Não é o político ser beneficiado, mas as pessoas. O político, às vezes, até gosta da confusão, mas na confusão quem perde é o povo de Campos.
Vantagem nas pesquisas — O Wladimir e o Garotinho trabalham muito com pesquisa. É uma coisa muito importante, até para saber onde o governo está errando e onde estão os acertos. Aprendi isso com Wladimir também, gosto de pesqui-sas, gosto de analisar. E analisar pesquisas é uma coisa complexa. O que o prefeito tem colocado nas reuniões internas e tem cobrado dos secretários e à sua equipe é a sandalinha da humildade: manter o foco no que a gente já está fazendo. Pesquisa é resultado do que está sendo feito. Se diminuir a pressão da qualidade, da vontade de acertar... Nem sempre se acerta, mas a vontade de acertar é muito grande. Se diminuir isso, aí, sim, você pode ter um problema eleitoral. Se o governo Wladimir-Frederico Paes seguir na linha que está hoje, de muito trabalho... Wladimir trabalha muito e cobra muito a equipe. É sábado, domingo, feriado... O cara trabalha. Ele sai cedo de casa, volta tarde, tem um pique... E desse pique vem o resultado eleitoral. É dessa vontade que ele tem de trabalhar, de acertar. Isso contagia os secretários. Ele cobra, liga sábado, domingo. O pilar da liderança é confiar, delegar e cobrar, e o prefeito tem feito isso de forma muito competente. Se a eleição fosse hoje, eu acho que Wladimir ganharia com muita folga.
Possibilidade de vitória em um turno — No primeiro turno, hoje, 70%. Hoje. O desafio é até chegar a mais. A vontade de ganhar no primeiro turno não é só por ganhar, mas por colher o resultado. É você ver que está no caminho certo. E o caminho certo é, por exemplo, quando eu pedia voto na outra eleição e o pessoal dizia que nunca votou nos Garotinho... Eu pedia um voto de confiança no Wladimir, que é um garoto bom. Eu conheço Wladimir por mais de 15 anos. Ele gosta de trabalhar, sabe trabalhar; é novo ainda, mas está em evolução, está na rampa de crescimento. Pedi um voto de confi-ança, e a pessoa foi lá e votou no Wladimir. Hoje, quando eu escuto dessas pessoas que eu estava certo, que ele está indo muito bem, isso me dá uma satisfação muito grande. Na antiga 98ª, hoje, Wladimir tem uma penetração na chamada pedra que eu tenho certeza que os Garotinho nunca tiveram, nem de perto. A família nunca teve. Ele tem porque está entregando resultado. As pessoas estão vendo o que está sendo feito: de onde a gente veio e aonde a gente pode chegar. Tem muito a ser feito ainda. Nós estamos só com praticamente um ano e pouco de governo, o restante foi pandemia. A pandemia contamina, literalmente, todo o governo, porque todo o foco é voltado para aquilo. Não havia tempo para pensar mais nada. Então, nós fizemos muito em pouco tempo. Eu imagino, se o Wladimir ganhar a próxima eleição, o que nós vamos poder entregar nesse tempo em que a gente vai estar no governo. Nossa equipe é uma equipe de qualida-de, uma equipe técnica e que está motivada. Ninguém faz nada sozinho. Se o prefeito está indo bem, é porque ele tem um secretariado, uma equipe que trabalha, e os próprios funcionários públicos também. Quando os funcionários veem que tem um líder que têm um líder que está buscando resultado, que está indo bem, ficam motivados também a entre-gar mais à população. Aí, ganha o político, ganha o servidor e ganha a população.
Solução para os problemas — O eleitor hoje acredita no Wladimir, na capacidade do líder, de trazer solução. Até os que não são eleitores dele, os que não aprovam, se você falar, ele (o eleitor) vai dizer que a ‘aquele jovem senhor tem capaci-dade de liderar a nossa cidade de resolver o nosso problema’. Quantas coisas não foram resolvidas em tão pouco tempo? Eu tenho orgulho de participar desse governo, porque lá atrás, tudo o que foi proposto, colocado no plano de governo, se não já foi realizado, está sendo buscando a solução. Então, isso é muito gratificante, quando a gente tem planejamento Wladimir consegue buscar recurso para fazer com que esse projeto saia do papel, saia da prancheta e vire solução para o cidadão, benefícios.
Permanência como vice na chapa — Num momento em que Wladimir está muito bem colocado nas pesquisas, princi-palmente também em relação onde eu tenho uma penetração maior, que é a chamada pedra, e que o Wladimir me convida para continuar como vice-prefeito, a resposta que eu dou para os ami gos é a seguinte: primeiro, quem tem que decidir é Papai do céu, se ele permite; segundo, se o Wladimir deseja; e terceiro, se Frederico quer. Tendo essas três aprova-ções, hoje, é sim. Eu fico muito feliz com isso também, porque a gente está ajudando o prefeito a entregar o resultado. Eu vejo que pude colaborar da maneira como eu queria, não só na questão eleitoral, mas no trabalho. Sendo mais dire-to: Wladimir precisava mais de mim eleitoralmente do que precisa hoje. Isso é fato. Então, se ele hoje me convida e tem dado entrevistas, conversado comigo que quer que eu continue na chapa com ele, isso é muito gratificante. É uma cha-pa de governo que tem dado certo em trazer benefício à população. Ele deixa a gente entender que se tem uma pessoa que é o seu vice, e se ele pode, eventualmente, sair num projeto maior, é porque ele está confiando no vice. E se ele confia no vice, a gente tem que honrar, para dar segmento ao que o Wladimir tem feito. É motivo de orgulho, e o orgulho que eu falo não é por vaidade, mas por estar podendo trazer resultados à população.
Eventualidade de assumir à Prefeitura — Eu me sinto preparado e vou estar sempre como um soldado, à disposição de trabalhar, que é o que eu gosto de fazer. Se o Wladimir me convida para seguir sem haver a grande necessidade de apoio eleitoral que ele tinha lá atrás, é sinal de que ele identificou em mim alguém que possa dar continuidade ao trabalho que a gente vem fazendo.
Será candidato a prefeito em 2028? — Está muito longe (risos). Vamos ganhar a eleição primeiro, temos eleição para ganhar ano que vem.
Convites antes de Wladimir — Recebi convites de Rodrigo Bacellar, do Caio Vianna, do saudoso Makhoul Moussallem e do grupo da Igreja Universal. Eu fico feliz com isso, porque, na verdade, a minha vontade é ajudar as pessoas a trabalhar e foi isso que eu perguntei ao Wladimir, por isso que eu aceitei o desafio, no sentido de como a gente falou, a saúde é desafio todo dia, o governo é desafio todo dia, então é bom você poder realizar. Eu sou uma pessoa que eu gosto de reali-zar. Ele me deu essa oportunidade. Eu gosto de trabalhar, eu gosto de ajudar, meto a mão na massa. Eu vou para den-tro. Eu participo de reuniões. Eu gosto de trazer soluções para os desafios, para os problemas com conhecimento que a gente tem, não só na agricultura, mas na área de gestão, na área de saúde. Então isso me traz uma realização muito grande no sentido de poder colaborar com o município. E que venham novos projetos.
Expectativa de disputa na Câmara — Houve uma renovação muito grande na Câmara na última eleição. Nesta agora, eu acho que vai haver pouca renovação. Dos 25, talvez uns 18, 19 voltem para a Câmara. Vai ser uma disputa eleitoral na Câmara muito forte, porque nós temos bons secretários, com bastante capacidade de volta; há outras pessoas corren-do de forma meio independente, mas que daqui a pouco vão escolher lado, também com capacidade eleitoral muito forte. Se, talvez, na questão a prefeito, Wladimir está com toda chance de levar no primeiro turno, se Wladimir só perde para ele mesmo, na Câmara eu acho que vai ser uma eleição bastante acirrada, bastante disputada, com candidatos bastante fortes para esse pleito.
Possibilidade de ter Carla Machado na disputa à Prefeitura — Eu gostaria muito que ela pudesse ser candidata. Gosto muito da Carla, é uma amiga. Eu acho que quanto mais candidatos preparados e com capacidade eleitoral, é melhor para Campos, melhor para a gente, melhor para o governo. Vamos buscar fazer mais. Concorrência é sempre bom, faz bem ao ser humano. Eu gostaria que a oposição tivesse candidatos hoje para enfrentar eleitoralmente o Wladimir. Hoje, não tem. “Você está maluco, Frederico?!”. Não estou, não! Eu sou aguerrido por desafios. Quanto mais desafio, mais aguerrido eu fico. Inclusive, na eleição passada foi assim. Eu estava quietinho, candidato a vice, e tentaram impugnar a chapa. Aí mesmo é que eu fui para dentro do pleito, contratei bons advogados por minhas custas, e ganhamos lá em Brasília por 7 a 0. Eu sou movido a desafios. Fazendo de conta que não sou candidato a nada, que sou um mero observador, hoje eu não vejo ninguém para enfrentar o Wladimir. Tomara que tenha. Tomara que a Carla possa vir. Muitos juristas dizem que não, outros dizem que pode, há controvérsias. Mas, gosto muito de Carla Machado, gosto da pessoa dela. Mas, no município de Campos, com todo respeito a São João da Barra, é preciso ter condições de fazer o que o Wla-dimir faz, que é ter articulação política, capacidade política de fazer o que Wladimir está fazendo. Eu não sei se Carla teria essa condição, apesar de ser uma pessoa maravilhosa. Sendo mais direto: que haja outros candidatos fortes que venham a enfrentar Wladimir e Frederico. Vai ser uma honra para nós enfrentarmos propostas, discutir, debater. E vamos ganhar a eleição de quem quer que seja.
Vice-prefeito de Campos e nome dado como certo para concorrer ao mesmo cargo em 2024, o empresário, presidente da Coagro e engenheiro agrônomo Frederico Paes (MDB) vê nos avanços conquistados com o governo Wladimir Garotinho (PP) o capital político para a reeleição do prefeito ainda no primeiro turno com 70%, ou mais. A análise é feita, segundo ele, com base no cenário de hoje. “Que haja outros candidatos fortes que venham a enfrentar Wladimir e Frederico. Vai ser uma honra para nós enfrentarmos propostas, discutir, debater. E vamos ganhar a eleição de quem quer que seja”. Apesar da afirmação, Frederico diz que o discurso do prefeito para a equipe é manter o foco e avançar em áreas que ainda são apontadas, em pesquisas de intenção de votos, como frágeis, principalmente saúde e transporte. “O que o prefeito tem colocado nas reuniões internas e cobrado é a sandalinha da humildade, sem diminuir a pressão da qualidade, da vontade de acertar”. O vice-prefeito lamentou o atual clima entre os Garotinhos e Bacellar após o fim da pacificação e, apesar da relação de amizade com nomes do grupo adversário, vê como politicagem algumas denúncias feitas nas redes sociais. “Nada contra vereador fiscalizar. É o papel de todos eles; têm que fazer. Mas, eu acho que isso tinha que ser tratado de maneira diferente”, avaliou Frederico, ressaltando, em outro momento, que a próxima legislatura municipal deve ter uma renovação menor.
Melhorias na saúde — Eu diria que, nesse um ano e pouquinho de trabalho, fora a pandemia, nós fizemos coisas que, sinceramente, olhando um para trás, a gente fica impressionado com o que a gente fez. Falando do HGG, literalmente chovia dentro do hospital. Nós tivemos lá antes das eleições ou logo no início da eleição, e eu pode constatar dentro do centro cirúrgico: chovia dentro do hospital. O teto de gesso caía na cabeça de pacientes. Então, quando a gente vê hoje alguns problemas que a saúde passa... E vai passar sempre. Eu cuidei de um hospital durante mais de 20 anos. Saí do hospital para me candidatar a vice-prefeito. Tenho certeza de que, se eu for lá hoje, vou encontrar problema. Em qual-quer hospital, seja público ou particular, o gigantismo da saúde... É hipocrisia de quem chega hoje apontar o dedo de que numa UBS, por exemplo, está faltando medicamento ou que naquele dia um médico deixou de ir. Isso é hipocrisia, é politicagem barata. Política correta é o que nós estamos fazendo: levar atendimento para as pessoas, trazer dignidade para o povo que vai lá no HGG, que hoje parece hospital particular, com uma emergência reformada, de qualidade, com equipamentos de primeira. No Ferreira Machado hoje, o mobiliário é todo novo, não se vê um paciente em corredor. Há dois anos não tem paciente no corredor. As pessoas eram tratadas como lixo, como pessoas que não mereciam ter um mínimo de dignidade de estar dentro de um hospital. Pelo amor de Deus, vamos olhar um pouquinho para trás e ver como era a saúde de Campos e como está hoje. Repito: é claro que vamos achar problema. É por isso que eu estou, por determinação de Wladimir... A gente dá uma rodada nos hospitais e vai achar problema. É claro que tem problema. O doutor Paulo Hirano, com sua sabedoria oriental, fala: “Você dorme com 100 problemas, resolve 110 e amanhece com 200”. A saúde de um município com 500 e poucas mil pessoas, que era desestruturada, com hospitais caindo pedaços, com 40 UBS’s fechadas e nós reabrimos 30... Quando eu falo reabrir, é reformar, reformular. Ainda vindo de uma pandemia, com a Saúde toda focada em pandemia, todos os médicos tratando de pandemia. Em um ano e pouco fora da pandemia, (conseguimos) colocar esses hospitais para atender bem à população, reabrir essas UBS’s, realocar esses médicos. Não é fácil. É um trabalho que sem equipe não se faz. A equipe da Saúde hoje é excepcional. Nós temos profissionais médicos, enfermeiros, técnicos capacitados, se doando para trazer uma saúde melhor à população.
Problemas diminuíram — O meu termômetro na saúde é o meu celular, a quantidade de problemas que nós tínhamos antes. As pessoas ligam para o meu celular: “O senhor pode me ajudar? Eu queria tirar o meu pai ou meu tio do HGG e levar para o Plantadores, por exemplo, ou para a Santa Casa, o Álvaro Alvim, a Beneficência”. Hoje, não. Ninguém está feliz por estar em um hospital, mas as pessoas estão satisfeitas porque o atendimento no HGG tem dignidade. As pessoas queriam sair de lá porque chovia na cabeça deles, porque o teto caía, não tinha médico, era um ambiente horroroso e insalubre. Hoje, não. Pode ir lá agora. Vai achar um problema? Sempre vai. É hipocrisia, politicagem barata. Por que não faziam isso (críticas) antes, no governo anterior? Por que não iam lá denunciar que chovia na cabeça das pessoas? Inclu-sive, quando eu estive no Rio com Wladimir, nós estivemos com a atual secretária de Saúde, doutora Cláudia, que era diretora-geral da vigilância sanitária no estado do Rio. Nós a convidamos para vir a Campos visitar as unidades no início do governo, e ela falou: “Eu não posso visitar o HGG, porque se eu for lá, eu tenho que fechar o hospital. Eu, como dire-tora chefe da vigilância sanitária estadual, se for ao HGG, tenho que fechar o hospital”. Isso de tanta condição insalubre que tinha lá dentro. Hoje, o HGG está passando pela segunda etapa da reforma. Serão abertos 40 novos leitos; a UTI, que nós reformulamos, dizem que é uma das melhores do estado em equipamentos e qualidade. Quando a gente fala de reforma, não é só uma reforma no prédio, é reforma em equipamentos. Tem que ter equipamento moderno, de alta qualidade, para cuidar das pessoas. O Ferreira Machado está passando pela construção da nova emergência, que vai ficar muito boa. É um hospital muito importante para Campos e região. O nosso querido Hospital São José, de referência na Baixada, tem já um tomógrafo próprio. Hoje, ele é um hospital, porque antes era Unidade Pré-Hospitalar (UPH) e funcio-nava de forma precária. O Hospital de Travessão também está passando por reforma. Eu acredito que, no final do nosso governo, nessa gestão, vamos ter a possibilidade de entregar à população uma saúde muito melhor. Isso deixa a gente satisfeito, porque a população de Campos com certeza usa e precisa do SUS. Infelizmente, nós temos uma rede pública que precisa ser otimizada, porque Campos precisa muito do SUS funcionando de forma eficiente. Então, a gente acredita nisso, e é onde a gente quer investir. Tenho certeza de que, no final do nosso governo, nós vamos poder olhar para trás e falar que cumprimos uma missão importante, que foi dar dignidade à população de Campos para ser em atendida na nossa rede de saúde.
Atenção básica — Uma coisa em que a gente precisa evoluir muito é na questão da assistência básica, lá na ponta, para não precisar que as pessoas venham ao hospital. Nós estamos com um programa importantíssimo desenvolvendo; rece-bemos agora diversos médicos do Governo Federal. Nós vamos evoluir muito, e vai ser um passo importante para tratar a saúde. Hospital trata de doença. Quando a pessoa procura o hospital, é porque já está doente. A prevenção é muito im-portante. Por exemplo: o programa SOS Coração já salvou mais de 150 pessoas que, se não houvesse o programa, tinham morrido. Nós estamos tratando o problema, a pessoa já enfartou. É um programa maravilhoso, que está servindo de modelo para o estado e para o Brasil, com agilidade no atendimento. As pessoas são salvas infartadas. Mas, isso está tratando o problema. A pessoa já enfartou. O que a gente quer é tratar a saúde, para que a pessoa não adoeça, não enfarte, não tenha um AVC... Milhares de pessoas morrem de infarto ou AVC por falta de tratamento, falta de acompa-nhamento. Isso tem que ser feito lá na ponta, lá na família, no programa de saúde da família, com as UBS’s fortalecidas, com médicos, com as equipes completas, trazendo qualidade de vida lá na porta da casa do cidadão. E para isso você precisa ter um programa de atenção básica muito fortalecido. Essa é a determinação do prefeito, para a gente fazer isso.
Saúde entre motivo para aprovar e criticar o governo — Apesar de ser complexo, é muito fácil de entender. A saúde, ela elege ou reelege alguém, mas também derruba. O próprio Rafael Diniz, infelizmente, deixou a saúde de Campos um caos e foi quinto colocado na eleição (...) Como as pesquisas têm indicado, hoje a saúde é o segundo ponto de levantar o Wladimir, da mesma forma que esse eleitor que é pesquisado procurou a rede pública e teve problema, ele vai colocar como uma parte negativa do governo municipal. Enquanto a saúde tiver, de forma positiva, levantando a pesquisa eleitoral para o governante, no caso agora o Wladimir, é porque ela está indo bem, porque a complexidade, repito, da saúde, os desafios que ela traz, eles são diários, eu diria de hora em hora. (São vários investimentos) que fazem com que o cidadão, que o eleitor, perceba que a saúde de Campos está melhorando e isso traz a pontuação positiva. E quando um cidadão procura, um hospital e teve qualquer problema, ele vai entender aquilo como uma gravidade do poder público muito maior do que se tiver algum problema na educação ou em outras partes.
Melhorias na saúde — Eu diria que, nesse um ano e pouquinho de trabalho, fora a pandemia, nós fizemos coisas que, sinceramente, olhando um para trás, a gente fica impressionado com o que a gente fez. Falando do HGG, literalmente chovia dentro do hospital. Nós tivemos lá antes das eleições ou logo no início da eleição, e eu pode constatar dentro do centro cirúrgico: chovia dentro do hospital. O teto de gesso caía na cabeça de pacientes. Então, quando a gente vê hoje alguns problemas que a saúde passa... E vai passar sempre. Eu cuidei de um hospital durante mais de 20 anos. Saí do hospital para me candidatar a vice-prefeito. Tenho certeza de que, se eu for lá hoje, vou encontrar problema. Em qual-quer hospital, seja público ou particular, o gigantismo da saúde... É hipocrisia de quem chega hoje apontar o dedo de que numa UBS, por exemplo, está faltando medicamento ou que naquele dia um médico deixou de ir. Isso é hipocrisia, é politicagem barata. Política correta é o que nós estamos fazendo: levar atendimento para as pessoas, trazer dignidade para o povo que vai lá no HGG, que hoje parece hospital particular, com uma emergência reformada, de qualidade, com equipamentos de primeira. No Ferreira Machado hoje, o mobiliário é todo novo, não se vê um paciente em corredor. Há dois anos não tem paciente no corredor. As pessoas eram tratadas como lixo, como pessoas que não mereciam ter um mínimo de dignidade de estar dentro de um hospital. Pelo amor de Deus, vamos olhar um pouquinho para trás e ver como era a saúde de Campos e como está hoje. Repito: é claro que vamos achar problema. É por isso que eu estou, por determinação de Wladimir... A gente dá uma rodada nos hospitais e vai achar problema. É claro que tem problema. O doutor Paulo Hirano, com sua sabedoria oriental, fala: “Você dorme com 100 problemas, resolve 110 e amanhece com 200”. A saúde de um município com 500 e poucas mil pessoas, que era desestruturada, com hospitais caindo pedaços, com 40 UBS’s fechadas e nós reabrimos 30... Quando eu falo reabrir, é reformar, reformular. Ainda vindo de uma pandemia, com a Saúde toda focada em pandemia, todos os médicos tratando de pandemia. Em um ano e pouco fora da pandemia, (conseguimos) colocar esses hospitais para atender bem à população, reabrir essas UBS’s, realocar esses médicos. Não é fácil. É um trabalho que sem equipe não se faz. A equipe da Saúde hoje é excepcional. Nós temos profissionais médicos, enfermeiros, técnicos capacitados, se doando para trazer uma saúde melhor à população.
Problemas diminuíram — O meu termômetro na saúde é o meu celular, a quantidade de problemas que nós tínhamos antes. As pessoas ligam para o meu celular: “O senhor pode me ajudar? Eu queria tirar o meu pai ou meu tio do HGG e levar para o Plantadores, por exemplo, ou para a Santa Casa, o Álvaro Alvim, a Beneficência”. Hoje, não. Ninguém está feliz por estar em um hospital, mas as pessoas estão satisfeitas porque o atendimento no HGG tem dignidade. As pessoas queriam sair de lá porque chovia na cabeça deles, porque o teto caía, não tinha médico, era um ambiente horroroso e insalubre. Hoje, não. Pode ir lá agora. Vai achar um problema? Sempre vai. É hipocrisia, politicagem barata. Por que não faziam isso (críticas) antes, no governo anterior? Por que não iam lá denunciar que chovia na cabeça das pessoas? Inclu-sive, quando eu estive no Rio com Wladimir, nós estivemos com a atual secretária de Saúde, doutora Cláudia, que era diretora-geral da vigilância sanitária no estado do Rio. Nós a convidamos para vir a Campos visitar as unidades no início do governo, e ela falou: “Eu não posso visitar o HGG, porque se eu for lá, eu tenho que fechar o hospital. Eu, como dire-tora chefe da vigilância sanitária estadual, se for ao HGG, tenho que fechar o hospital”. Isso de tanta condição insalubre que tinha lá dentro. Hoje, o HGG está passando pela segunda etapa da reforma. Serão abertos 40 novos leitos; a UTI, que nós reformulamos, dizem que é uma das melhores do estado em equipamentos e qualidade. Quando a gente fala de reforma, não é só uma reforma no prédio, é reforma em equipamentos. Tem que ter equipamento moderno, de alta qualidade, para cuidar das pessoas. O Ferreira Machado está passando pela construção da nova emergência, que vai ficar muito boa. É um hospital muito importante para Campos e região. O nosso querido Hospital São José, de referência na Baixada, tem já um tomógrafo próprio. Hoje, ele é um hospital, porque antes era Unidade Pré-Hospitalar (UPH) e funcio-nava de forma precária. O Hospital de Travessão também está passando por reforma. Eu acredito que, no final do nosso governo, nessa gestão, vamos ter a possibilidade de entregar à população uma saúde muito melhor. Isso deixa a gente satisfeito, porque a população de Campos com certeza usa e precisa do SUS. Infelizmente, nós temos uma rede pública que precisa ser otimizada, porque Campos precisa muito do SUS funcionando de forma eficiente. Então, a gente acredita nisso, e é onde a gente quer investir. Tenho certeza de que, no final do nosso governo, nós vamos poder olhar para trás e falar que cumprimos uma missão importante, que foi dar dignidade à população de Campos para ser em atendida na nossa rede de saúde.
Atenção básica — Uma coisa em que a gente precisa evoluir muito é na questão da assistência básica, lá na ponta, para não precisar que as pessoas venham ao hospital. Nós estamos com um programa importantíssimo desenvolvendo; rece-bemos agora diversos médicos do Governo Federal. Nós vamos evoluir muito, e vai ser um passo importante para tratar a saúde. Hospital trata de doença. Quando a pessoa procura o hospital, é porque já está doente. A prevenção é muito im-portante. Por exemplo: o programa SOS Coração já salvou mais de 150 pessoas que, se não houvesse o programa, tinham morrido. Nós estamos tratando o problema, a pessoa já enfartou. É um programa maravilhoso, que está servindo de modelo para o estado e para o Brasil, com agilidade no atendimento. As pessoas são salvas infartadas. Mas, isso está tratando o problema. A pessoa já enfartou. O que a gente quer é tratar a saúde, para que a pessoa não adoeça, não enfarte, não tenha um AVC... Milhares de pessoas morrem de infarto ou AVC por falta de tratamento, falta de acompa-nhamento. Isso tem que ser feito lá na ponta, lá na família, no programa de saúde da família, com as UBS’s fortalecidas, com médicos, com as equipes completas, trazendo qualidade de vida lá na porta da casa do cidadão. E para isso você precisa ter um programa de atenção básica muito fortalecido. Essa é a determinação do prefeito, para a gente fazer isso.
Saúde entre motivo para aprovar e criticar o governo — Apesar de ser complexo, é muito fácil de entender. A saúde, ela elege ou reelege alguém, mas também derruba. O próprio Rafael Diniz, infelizmente, deixou a saúde de Campos um caos e foi quinto colocado na eleição (...) Como as pesquisas têm indicado, hoje a saúde é o segundo ponto de levantar o Wladimir, da mesma forma que esse eleitor que é pesquisado procurou a rede pública e teve problema, ele vai colocar como uma parte negativa do governo municipal. Enquanto a saúde tiver, de forma positiva, levantando a pesquisa eleitoral para o governante, no caso agora o Wladimir, é porque ela está indo bem, porque a complexidade, repito, da saúde, os desafios que ela traz, eles são diários, eu diria de hora em hora. (São vários investimentos) que fazem com que o cidadão, que o eleitor, perceba que a saúde de Campos está melhorando e isso traz a pontuação positiva. E quando um cidadão procura, um hospital e teve qualquer problema, ele vai entender aquilo como uma gravidade do poder público muito maior do que se tiver algum problema na educação ou em outras partes.
Críticas não construtivas — Politicagem é você criticar no momento que lhe convém. A crítica é sempre muito bem-vinda, porque da crítica você procura melhorar. Se a gente tem uma informação de que determinada UBS está com problema, ou alguma situação no HGG, no Ferreira, onde quer que seja, essa informação é muito bem-vinda. Há três meses, nós estávamos em pacificação. Por que não traziam essas informações? Por que essas informações não vinham como forma de ajudar? Quando você traz uma crítica, quem é beneficiado com a solução da crítica é a população. En-tão, politicagem, para mim, é usar a crítica para fazer crítica ao opositor e tentar ganhar alguns votinhos com isso. A crítica para melhorar, eu ouço bem e peço para resolver os problemas. Se chega a informação de que há falta de medi-camento lá em Morro do Coco, isso nós temos que resolver o problema. Pode acontecer. A saúde é um complexo que tem que ser trabalhado todo dia, toda hora, não se descansa um minuto, de tantos problemas que vêm na secretaria de Saú-de. O doutor Paulo Hirano e sua equipe, o Arthur lá na Fundação Municipal, no Ferreira, têm cuidado muito bem disso. Então, essas críticas com que se faz denuncismo, eu acho que não trazem benefício nenhum para a população, a não ser a quem está criticando buscar voto ou tentar tirar voto de alguém. Para mim, isso não é política decente. Nada contra vereador fiscalizar. É o papel dele, de todos eles; têm que fazer mesmo. Mas, eu acho que isso tinha que ser tratado de maneira (diferente): pegar o telefone e ligar para mim, para o prefeito ou para o secretário e dizer que há um problema lá, alertar, avisar. Não é esse negócio de ir para rede social dizer que está fazendo denúncia. Para mim, isso é politicagem. Que benefício está trazendo para a população, a não ser ganhar ou tirar voto de alguém? Isso é politicagem!
Denúncias no HGG — Acho que foi uma situação também mito estranha. Quando eu falo estranha, é porque foi ar-mada uma situação também para fazer politicagem. Ali, nós tivemos dois problemas graves, que o prefeito imediatamen-te mandou apurar. Já foram tomadas medidas cabíveis. Mas, por exemplo, a questão da folha. Não houve folha, que a doutora médica lá pediu para refazer, porque o prefeito está pagando no último dia do mês. Ele antecipou a folha de pagamento, que normalmente é no quinto dia útil pós-fechamento do mês. Então, de forma equivocada, já corrigida, a médica que controlava essa questão dos pontos mandava as pessoas assinarem e depois colocava falta. Se algum médico não cumprir aquele papel nos 10 dias, ela colocava falta, de forma equivocada. Estava agindo de forma errada, mas para dar tempo de fechar a folha e a secretaria de Administração mandar pagar. Entre fechar a folha, rodar a folha, mandar para o banco e pagar os servidores, não dava tempo de fazer isso tudo para trabalhar e pagar dia 30 como o prefeito determinou. Então, de forma equivocada, ela estava fazendo essa questão antecipada. A questão do médico de fora, infelizmente, não é uma coisa de forma excepcional. Acontece isso em hospitais particulares, aconteceu isso no HGG. É um médico se ausentar e colocar um outro profissional para prestar serviço no lugar dele. Está errado! Mas, não estava havendo falta de médico ou funcionário fantasma no HGG. Havia um médico, um profissional capacitado, trabalhando no lugar desse outro médico e recebendo os honorários no lugar desse outro médico. Está errado, não é uma maneira correta de se trabalhar. Mas, no desespero de atender às pessoas... O fato é esse. E o doutor Victor Mussa, que é o diretor lá, um excepcional profissional, para não deixar faltar médico, às vezes esse subterfúgio de colocar um médico para trabalhar no lugar do outro. Mas, não havia pagamento de duplicidade, não havia o chamado funcionário fantasma, que recebe sem trabalhar. É uma questão mais de ajuste na forma de administrar a questão pessoal de trabalhadores, de folha de ponto municipal, do que propriamente qualquer tipo de dano ao erário público.
Postura dos deputados — Infelizmente, a maneira como isso foi abordado é muito ruim. Os nobres deputados são muito agressivos na maneira de abordar. Eu não vejo problema nenhum de um deputado estadual ir para dentro de um hospital visitar uma repartição pública. Quanto a fiscalizar, não vejo problema. Apesar de se dizer que não é papel de deputado, eu não encaro dessa forma. Acho que ele é um servidor público e tem o dever, sim, de, se tiver coisa errada, mostrar e trazer a público. O problema é a questão como eles abordam os funcionários, a maneira agressiva como eles tratam as pessoas. Para mim, isso é deprimente, não é papel de deputado. É uma maneira lamentável a maneira como eles agem, ninguém gosta disso. Há uma meia dúzia de pessoas que votam nesses deputados e, se votam neles, devem pensar como eles. O campista não é assim, não tem esse perfil agressivo de maltratar as pessoas e fazer com que as pesso-as se sintam acuadas. Mas, se for assim que eles querem tratar a gente, a gente também vai recebê-los, não de forma agressiva, mas toda ação tem uma reação. Tem aquele ditado: vem quente, que eu estou fervendo. A gente não pode aceitar que pessoas de fora venham aqui e agridam, verbalmente ou com ações, funcionários públicos ou pessoas que estão ali trabalhando, se doando no sentido de trabalhar dentro do hospital, que não é fácil. Ser agredido de forma verbal é uma afronta emocional. Eles sabem fazer isso. Eles agridem a pessoa, a pessoa se sente acuada e abaixa, fica encolhida. Mas, como diz a turma aqui: se eles vierem de novo, vai ter café no bule.
Atritos da Câmara com a Prefeitura — Marquinho Bacellar é um amigo. Às vezes a gente fica em posições diferentes, mas gosto muito dele. Às vezes, é difícil separar a política da amizade, mas eu procuro fazer distinção. Marquinho é uma pessoa excepcional. Uma vez eu falei que o buraco é mais embaixo, ele quis saber onde é (risos), mas ficou por aquilo menos. Pena que a pacificação acabou. Até hoje eu não sei por que acabou, um dia eu vou descobrir. O Marquinho é uma pessoa excepcional, é um político jovem; Wladimir também é jovem. Talvez, quando eles tiverem a nossa idade, eles acalmem um pouco o coração. Não tem motivo para essa briga. Essa briga é pura vaidade. Quando houve a pacificação e nós fomos na posse de Marquinho, eu estava muito feliz, porque quem ganha são as pessoas, quem ganha é a popula-ção. Hoje, quem ganha com a briga é uma meia dúzia que fica ali ao redor tanto do Wladimir quanto do Marquinho, e quem perde é o povo. O Rodrigo Bacellar, hoje, é o presidente da Alerj, um dos cargos mais importantes do estado do Rio, tão importante quanto o de governador do estado. O Marquinho Bacellar é presidente da Câmara. O Wladimir é o prefei-to da cidade mais importante do estado do Rio. Nós estamos falando de pessoas campistas hoje que estão no poder. Se eles derem a mão, quem vai ganhar é o povo. E quem ganha com a briga deles é meia dúzia que fica ali na periferia botando fogo no parquinho. Eu trabalhei muito pela pacificação, não tenho arrependimento de nada. Durou nove, 10 meses, e eu trabalhei muito. Para se ter uma ideia, tinha gente perto de um ou de outro, tanto de Marquinho quanto de Wladimir, que dizia que a pacificação não ia durar um dia; que era igual picolé no sol, ia derreter rápido. Durou 10 meses, nove meses. Quem sabe um dia possa voltar e ser algo bom para o povo de Campos? O objetivo é esse: que as pes-soas saiam beneficiadas com a população. Não é o político ser beneficiado, mas as pessoas. O político, às vezes, até gosta da confusão, mas na confusão quem perde é o povo de Campos.
Vantagem nas pesquisas — O Wladimir e o Garotinho trabalham muito com pesquisa. É uma coisa muito importante, até para saber onde o governo está errando e onde estão os acertos. Aprendi isso com Wladimir também, gosto de pesqui-sas, gosto de analisar. E analisar pesquisas é uma coisa complexa. O que o prefeito tem colocado nas reuniões internas e tem cobrado dos secretários e à sua equipe é a sandalinha da humildade: manter o foco no que a gente já está fazendo. Pesquisa é resultado do que está sendo feito. Se diminuir a pressão da qualidade, da vontade de acertar... Nem sempre se acerta, mas a vontade de acertar é muito grande. Se diminuir isso, aí, sim, você pode ter um problema eleitoral. Se o governo Wladimir-Frederico Paes seguir na linha que está hoje, de muito trabalho... Wladimir trabalha muito e cobra muito a equipe. É sábado, domingo, feriado... O cara trabalha. Ele sai cedo de casa, volta tarde, tem um pique... E desse pique vem o resultado eleitoral. É dessa vontade que ele tem de trabalhar, de acertar. Isso contagia os secretários. Ele cobra, liga sábado, domingo. O pilar da liderança é confiar, delegar e cobrar, e o prefeito tem feito isso de forma muito competente. Se a eleição fosse hoje, eu acho que Wladimir ganharia com muita folga.
Possibilidade de vitória em um turno — No primeiro turno, hoje, 70%. Hoje. O desafio é até chegar a mais. A vontade de ganhar no primeiro turno não é só por ganhar, mas por colher o resultado. É você ver que está no caminho certo. E o caminho certo é, por exemplo, quando eu pedia voto na outra eleição e o pessoal dizia que nunca votou nos Garotinho... Eu pedia um voto de confiança no Wladimir, que é um garoto bom. Eu conheço Wladimir por mais de 15 anos. Ele gosta de trabalhar, sabe trabalhar; é novo ainda, mas está em evolução, está na rampa de crescimento. Pedi um voto de confi-ança, e a pessoa foi lá e votou no Wladimir. Hoje, quando eu escuto dessas pessoas que eu estava certo, que ele está indo muito bem, isso me dá uma satisfação muito grande. Na antiga 98ª, hoje, Wladimir tem uma penetração na chamada pedra que eu tenho certeza que os Garotinho nunca tiveram, nem de perto. A família nunca teve. Ele tem porque está entregando resultado. As pessoas estão vendo o que está sendo feito: de onde a gente veio e aonde a gente pode chegar. Tem muito a ser feito ainda. Nós estamos só com praticamente um ano e pouco de governo, o restante foi pandemia. A pandemia contamina, literalmente, todo o governo, porque todo o foco é voltado para aquilo. Não havia tempo para pensar mais nada. Então, nós fizemos muito em pouco tempo. Eu imagino, se o Wladimir ganhar a próxima eleição, o que nós vamos poder entregar nesse tempo em que a gente vai estar no governo. Nossa equipe é uma equipe de qualida-de, uma equipe técnica e que está motivada. Ninguém faz nada sozinho. Se o prefeito está indo bem, é porque ele tem um secretariado, uma equipe que trabalha, e os próprios funcionários públicos também. Quando os funcionários veem que tem um líder que têm um líder que está buscando resultado, que está indo bem, ficam motivados também a entre-gar mais à população. Aí, ganha o político, ganha o servidor e ganha a população.
Solução para os problemas — O eleitor hoje acredita no Wladimir, na capacidade do líder, de trazer solução. Até os que não são eleitores dele, os que não aprovam, se você falar, ele (o eleitor) vai dizer que a ‘aquele jovem senhor tem capaci-dade de liderar a nossa cidade de resolver o nosso problema’. Quantas coisas não foram resolvidas em tão pouco tempo? Eu tenho orgulho de participar desse governo, porque lá atrás, tudo o que foi proposto, colocado no plano de governo, se não já foi realizado, está sendo buscando a solução. Então, isso é muito gratificante, quando a gente tem planejamento Wladimir consegue buscar recurso para fazer com que esse projeto saia do papel, saia da prancheta e vire solução para o cidadão, benefícios.
Permanência como vice na chapa — Num momento em que Wladimir está muito bem colocado nas pesquisas, princi-palmente também em relação onde eu tenho uma penetração maior, que é a chamada pedra, e que o Wladimir me convida para continuar como vice-prefeito, a resposta que eu dou para os ami gos é a seguinte: primeiro, quem tem que decidir é Papai do céu, se ele permite; segundo, se o Wladimir deseja; e terceiro, se Frederico quer. Tendo essas três aprova-ções, hoje, é sim. Eu fico muito feliz com isso também, porque a gente está ajudando o prefeito a entregar o resultado. Eu vejo que pude colaborar da maneira como eu queria, não só na questão eleitoral, mas no trabalho. Sendo mais dire-to: Wladimir precisava mais de mim eleitoralmente do que precisa hoje. Isso é fato. Então, se ele hoje me convida e tem dado entrevistas, conversado comigo que quer que eu continue na chapa com ele, isso é muito gratificante. É uma cha-pa de governo que tem dado certo em trazer benefício à população. Ele deixa a gente entender que se tem uma pessoa que é o seu vice, e se ele pode, eventualmente, sair num projeto maior, é porque ele está confiando no vice. E se ele confia no vice, a gente tem que honrar, para dar segmento ao que o Wladimir tem feito. É motivo de orgulho, e o orgulho que eu falo não é por vaidade, mas por estar podendo trazer resultados à população.
Eventualidade de assumir à Prefeitura — Eu me sinto preparado e vou estar sempre como um soldado, à disposição de trabalhar, que é o que eu gosto de fazer. Se o Wladimir me convida para seguir sem haver a grande necessidade de apoio eleitoral que ele tinha lá atrás, é sinal de que ele identificou em mim alguém que possa dar continuidade ao trabalho que a gente vem fazendo.
Será candidato a prefeito em 2028? — Está muito longe (risos). Vamos ganhar a eleição primeiro, temos eleição para ganhar ano que vem.
Convites antes de Wladimir — Recebi convites de Rodrigo Bacellar, do Caio Vianna, do saudoso Makhoul Moussallem e do grupo da Igreja Universal. Eu fico feliz com isso, porque, na verdade, a minha vontade é ajudar as pessoas a trabalhar e foi isso que eu perguntei ao Wladimir, por isso que eu aceitei o desafio, no sentido de como a gente falou, a saúde é desafio todo dia, o governo é desafio todo dia, então é bom você poder realizar. Eu sou uma pessoa que eu gosto de reali-zar. Ele me deu essa oportunidade. Eu gosto de trabalhar, eu gosto de ajudar, meto a mão na massa. Eu vou para den-tro. Eu participo de reuniões. Eu gosto de trazer soluções para os desafios, para os problemas com conhecimento que a gente tem, não só na agricultura, mas na área de gestão, na área de saúde. Então isso me traz uma realização muito grande no sentido de poder colaborar com o município. E que venham novos projetos.
Expectativa de disputa na Câmara — Houve uma renovação muito grande na Câmara na última eleição. Nesta agora, eu acho que vai haver pouca renovação. Dos 25, talvez uns 18, 19 voltem para a Câmara. Vai ser uma disputa eleitoral na Câmara muito forte, porque nós temos bons secretários, com bastante capacidade de volta; há outras pessoas corren-do de forma meio independente, mas que daqui a pouco vão escolher lado, também com capacidade eleitoral muito forte. Se, talvez, na questão a prefeito, Wladimir está com toda chance de levar no primeiro turno, se Wladimir só perde para ele mesmo, na Câmara eu acho que vai ser uma eleição bastante acirrada, bastante disputada, com candidatos bastante fortes para esse pleito.
Possibilidade de ter Carla Machado na disputa à Prefeitura — Eu gostaria muito que ela pudesse ser candidata. Gosto muito da Carla, é uma amiga. Eu acho que quanto mais candidatos preparados e com capacidade eleitoral, é melhor para Campos, melhor para a gente, melhor para o governo. Vamos buscar fazer mais. Concorrência é sempre bom, faz bem ao ser humano. Eu gostaria que a oposição tivesse candidatos hoje para enfrentar eleitoralmente o Wladimir. Hoje, não tem. “Você está maluco, Frederico?!”. Não estou, não! Eu sou aguerrido por desafios. Quanto mais desafio, mais aguerrido eu fico. Inclusive, na eleição passada foi assim. Eu estava quietinho, candidato a vice, e tentaram impugnar a chapa. Aí mesmo é que eu fui para dentro do pleito, contratei bons advogados por minhas custas, e ganhamos lá em Brasília por 7 a 0. Eu sou movido a desafios. Fazendo de conta que não sou candidato a nada, que sou um mero observador, hoje eu não vejo ninguém para enfrentar o Wladimir. Tomara que tenha. Tomara que a Carla possa vir. Muitos juristas dizem que não, outros dizem que pode, há controvérsias. Mas, gosto muito de Carla Machado, gosto da pessoa dela. Mas, no município de Campos, com todo respeito a São João da Barra, é preciso ter condições de fazer o que o Wla-dimir faz, que é ter articulação política, capacidade política de fazer o que Wladimir está fazendo. Eu não sei se Carla teria essa condição, apesar de ser uma pessoa maravilhosa. Sendo mais direto: que haja outros candidatos fortes que venham a enfrentar Wladimir e Frederico. Vai ser uma honra para nós enfrentarmos propostas, discutir, debater. E vamos ganhar a eleição de quem quer que seja.