Foi sentenciada, nesta terça-feira (05), pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a saída oficial do campista Rodrigo Bacellar do PL, partido pelo qual foi eleito deputado estadual e também viveu momentos de tensão durante um racha temporário da sigla na eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na ocasião, o partido chegou a ter dois candidatos apresentados à disputa, sendo o deputado Jair Bittencourt o outro, que desistiu horas antes da votação.

A candidatura de Jair trouxe à tona a insatisfação do presidente estadual da legenda e deputado federal, Altineu Côrtes, com Rodrigo e também com o governador Cláudio Castro (PL). Uma relção que ficou estremecida até meados deste ano.

A autorização para a desfiliação de Rodrigo do Partido Liberal foi dada por unanimidade pela Corte do TRE, evitando qualquer punição por infidelidade partidária. No entanto, não é segredo também que o próprio PL, inclusive Altineu Côrtes, já havia dado o seu aval para a saída do deputado da sigla, que já é considerado um nome certo no União Brasil e até para presidir o diretório estadual, cujas certas decisões já foram atribuídas abertamente a Bacellar, inclusive na escolha do presidente do diretório municipal de Campos, como agradeceu ao deputado, publicamente, o escolhido Rogério Matoso na tribuna da Câmara.

Na decisão desta terça no TRE, a relatora e desembargadora Kátia Junqueira ressaltou que a saída de Bacellar da sigla contava com carta de anuência enviada pelo próprio PL.