Em uma sessão na qual vereadores ficaram relembrando, constantemente,em seus discursos o acordo feito entre eles para a elevação do nível do debate na Câmara, a harmonia entre os Garotinho e os Bacellar até predominou no plenário em boa parte da votação das pautas, nesta terça-feira (5), inclusive com aprovações unânimes a projetos enviados pelo gabinete do prefeito Wladimir Garotinho (PP).

Um deles institui o Bilhete Único Municipal no Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Campos, enquanto outro criou o Programa Nosso Lar”, que visa aporte financeiro para melhorar as condições habitacionais de pessoas em vulnerabilidade social no município, construindo, por exemplo, banheiros nas casas de algumas famílias.

Alguns embates ficaram por conta de um requerimento negado pela base em relação ao pagamento da complementação previdenciária pelo PreviCampos e o questionamento de alguns governistas em relação ao retorno das sessões no sistema híbrido na Câmara, que já gera polêmica desde a última sexta-feira (1º), como mostrou o blog Caminhos (aqui) e o Ponto Final (aqui).

O líder do governo da Câmara, Álvaro Oliveira (PSD), disse que vê com estranhamento a decisão. Para ele, a medida adotada pela presidência da Casa pode representar um indicativo que a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que “já deveria ter sido levada ao plenário, não deve acontecer antes do prazo necessário para o recesso da Casa”.

Vereadores só podem entrar de recesso se votarem a LOA.