Após criança morrer afogada em Macaé, Câmara pede salva-vidas permanente no local
- Atualizado em 05/12/2023 18:17
Afogamento de criança na Lagoa gera requerimento e debate na Câmara
Afogamento de criança na Lagoa gera requerimento e debate na Câmara / Tiago Ferreira
Rafael Amorim (PDT) teve requerimento aprovado na Câmara de Macaé, nesta terça-feira (5), assinado por todos os vereadores, pedindo ao 9º Grupamento de Bombeiro Militar um salva-vidas permanente na Lagoa de Imboassica. O motivo foi a morte por afogamento de um menino de 5 anos no último domingo (3). “As famílias não sabem o quanto a Lagoa é traiçoeira”, afirmou.
Segundo ele, a chegada do verão piora os riscos com o aumento dos banhistas. George Jardim (PSDB) concordou. “ Já apresentei indicação com o mesmo teor, para salva-vidas nas nossas cachoeiras, como no Sana e na Bicuda, por exemplo. Precisamos proteger a população e nossos turistas”.

Reginaldo do Hospital (Podemos) também disse já ter feito indicação sobre o problema. “Sugerimos ao governo, no ano passado, demarcar com boias as áreas mais perigosas. São proposições que se completam. Até nós, criados em Macaé, acostumados, não estamos a salvo. A gente vê ali pessoas adultas sendo surpreendidas”.
As praias dos Cavaleiros, do Pecado e Campista foram mencionadas por Luiz Matos (Republicanos) como locais que precisariam de um salva-vidas fixo no verão. Rond Macaé lembrou do Lagomar e do Barreto. “Proponho até um processo seletivo para termos mais profissionais, ou contratar uma empresa que preste o serviço”. Amaro Luiz (PRTB) cobrou prudência e lembrou um ditado: “As crianças cegam a gente”.
Orçamento, abono e tolerância religiosa
Na mesma sessão, foram lidas 65 emendas dos parlamentares ao orçamento de 2024, que será votado na primeira quinzena de dezembro. Foi ainda aprovado um projeto de lei do Executivo, concedendo abono de Natal aos beneficiários da Guarda Sênior, Guarda Mirim e Projeto Nova Vida, e outro de Iza Vicente (Rede), estabelecendo sanções administrativas a pessoas que cometerem atos de intolerância religiosa.
Fonte: Ascom

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