Mais um imóvel com relevância histórica é demolido em Campos
Segundo o arquiteto Renato Siqueira, a obra é do arquiteto campista Joffre Maia e pelas características construtivas, sendo uma obra modernista, e a área em que estava inserida, justificava-se a preservação.
“É imóvel com endereço às margens da AEIC (Área Especial de Interesse Cultural), que é um polígono com condição especial de preservação, porém, em casos como deste imóvel, por suas evidentes características construtivas, de volumetria e estética, modernista, se justificava a sua preservação (...) A residência é projeto do excepcional arquiteto campista Joffre Maia, outra razão de cunho histórico que justifica a relevância da edificação. O acervo de projeto e obras do arquiteto Joffre Maia, são objetos de estudo acadêmico-científico, tanto na Uenf, quanto no IFF. Também, já foram montadas exposições a respeito. Além, de ter reconhecimento de grande valor entre a classe de arquitetos-urbanistas e engenheiros”, disse Renato, relembrando ainda que outro prédio projetado por Joffre é o Colégio Batista.
Renato afirmou, ainda, como conselheiro suplente do Conselho da Prevervação do Patrimonio Arquitetônico Municipal (Coppam) pelo Instituto Histórico e Geográfico de Campos, que o Conselho não teve anuência sobre a demolição. A informação também foi passada pelo pesquisador Genilson Paes Soares, que faz parte do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, ressaltando ainda que o imóvel não tinha risco de desabamento.
“O imóvel da Rua 1º de Maio é um expressivo exemplar das residências modernas em nossa Cidade e foi projeto pelo seu expoente maior, o arquiteto Joffre Maia. É lamentável a sua demolição e nós perdemos mais um importante prédio do nosso patrimônio cultural (...) Como o imóvel não tinha risco de desabamento, acredito que a demolição foi feita pelos proprietários, mas com a anuência da Secretaria de Obras, que não enviou o processo para análise do Coppam”, explica Genilson.
O pesquisador falou ainda sobre a preocupação com tantas demolições de patrimônios culturais de Campos.
Mais um imóvel com relevância histórica foi demolido em Campos. O início da demolição aconteceu na última terça-feira (5) e segue sendo realizado, como comprovado pela equipe de reportagem da Folha da Manhã nesta quinta-feira (7). O prédio, que era utilizado como residência e localizado na rua Primeiro de Maio, no centro do município, foi construído em 1954, às margens da Área Especial de Interesse Cultural.
Segundo o arquiteto Renato Siqueira, a obra é do arquiteto campista Joffre Maia e pelas características construtivas, sendo uma obra modernista, e a área em que estava inserida, justificava-se a preservação.
“É imóvel com endereço às margens da AEIC (Área Especial de Interesse Cultural), que é um polígono com condição especial de preservação, porém, em casos como deste imóvel, por suas evidentes características construtivas, de volumetria e estética, modernista, se justificava a sua preservação (...) A residência é projeto do excepcional arquiteto campista Joffre Maia, outra razão de cunho histórico que justifica a relevância da edificação. O acervo de projeto e obras do arquiteto Joffre Maia, são objetos de estudo acadêmico-científico, tanto na Uenf, quanto no IFF. Também, já foram montadas exposições a respeito. Além, de ter reconhecimento de grande valor entre a classe de arquitetos-urbanistas e engenheiros”, disse Renato, relembrando ainda que outro prédio projetado por Joffre é o Colégio Batista.
Renato afirmou, ainda, como conselheiro suplente do Conselho da Prevervação do Patrimonio Arquitetônico Municipal (Coppam) pelo Instituto Histórico e Geográfico de Campos, que o Conselho não teve anuência sobre a demolição. A informação também foi passada pelo pesquisador Genilson Paes Soares, que faz parte do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, ressaltando ainda que o imóvel não tinha risco de desabamento.
“O imóvel da Rua 1º de Maio é um expressivo exemplar das residências modernas em nossa Cidade e foi projeto pelo seu expoente maior, o arquiteto Joffre Maia. É lamentável a sua demolição e nós perdemos mais um importante prédio do nosso patrimônio cultural (...) Como o imóvel não tinha risco de desabamento, acredito que a demolição foi feita pelos proprietários, mas com a anuência da Secretaria de Obras, que não enviou o processo para análise do Coppam”, explica Genilson.
O pesquisador falou ainda sobre a preocupação com tantas demolições de patrimônios culturais de Campos.
“O Instituto Histórico de Campos vê com grande preocupação essa onda de demolições do patrimônio cultural arquitetônico da Cidade, que começou mais recentemente, após a Prefeitura ter demolido o Hotel Flávio, passando por cima de uma deliberação do Coppam? O Instituto também se vê desamparado na causa preservacionista, pois fez diversas representações ao MP e até o presente momento não obteve resposta”, ressalta.
O prédio não era tombado pelo Coppam, mas vinha sendo analisado pelo Conselho com a possibilidade por uma revisão dos tombamentos no município, para que fosse revista a listagem de imóveis tutelados e tombados.
A Folha entrou em contato com a Prefeitura de Campos, que ressaltou que o prédio não era tombado e não está incluído na Área Especial de Interesse Cultural. "Portanto, foge ao escopo do Coppam", finaliza a nota. Foi reforçado sobre o porquê da demolição já que não havia risco de demolição, além das outras questões citadas acima, e a equipe de reportagem ainda aguarda resposta.
Uma denúncia também foi feita oficialmente ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro sobre a demolição, mas ainda não há maiores atualizações sobre como anda o procedimento. Porém, segundo o MP, ainda não há informações disponíveis, além de estar em análise pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do núcleo de Campos dos Goytacazes.