Justiça do Rio julgará recurso de acusado de mandar matar Letycia Peixoto e seu bebê em Campos
A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) marcou para a próxima quinta-feira (7), a partir das 13h, o julgamento do recurso interposto pela defesa de Diogo Viola Nadai. Acusado de ser o mandante do assassinato de Letycia Peixoto, de 31 anos, grávida de oito meses, e de seu filho, que nasceu após o atentado mas não resistiu. Diogo aguarda a análise do pedido em sessão por videoconferência. "Tanto nós da assistência de acusação quanto o Ministério Público estamos acreditando que o recurso defensivo não será acolhido", afirmou o advogado de acusação, Márcio Marques.
Em uma declaração sobre o andamento do caso de Diogo Viola de Nadai, o advogado Márcio Marques detalhou o atual estágio do processo e a expectativa para o julgamento, que deve ocorrer em breve. Ele explicou que a defesa de Nadai interpôs um recurso em sentido estrito para contestar as provas do Ministério Público. Marques também indicou que, caso a defesa opte por uma sustentação oral presencial, ele pretende se manifestar da mesma forma.
"É um recurso interposto pela defesa do Diogo Viola de Nadai, um recurso em sentido estrito que está tramitando na 5ª Câmara Criminal e nesse recurso a defesa rebate as provas arrecadadas, adquiridas pelo Ministério Público. O procurador de justiça já se manifestou e ele entende que não há nenhuma ilegalidade e que o processo está maduro para ser julgado perante o Conselho de Sentença no Tribunal do Júri e, portanto, estamos aguardando agora o julgamento que já está aí designado, que já está marcado. Esse julgamento, essa sessão de julgamento será por videoconferência. Se por ventura a defesa peticionar querendo fazer uma sustentação oral perante os desembargadores lá no Rio de Janeiro de forma presencial, eu, como assistente de acusação, em nome da família, também irei me manifestar posteriormente a defesa para me apresentar lá também para sustentação oral, mas eu farei isso somente se a defesa fizer, entendeu?", finalizou o advogado.
"É um recurso interposto pela defesa do Diogo Viola de Nadai, um recurso em sentido estrito que está tramitando na 5ª Câmara Criminal e nesse recurso a defesa rebate as provas arrecadadas, adquiridas pelo Ministério Público. O procurador de justiça já se manifestou e ele entende que não há nenhuma ilegalidade e que o processo está maduro para ser julgado perante o Conselho de Sentença no Tribunal do Júri e, portanto, estamos aguardando agora o julgamento que já está aí designado, que já está marcado. Esse julgamento, essa sessão de julgamento será por videoconferência. Se por ventura a defesa peticionar querendo fazer uma sustentação oral perante os desembargadores lá no Rio de Janeiro de forma presencial, eu, como assistente de acusação, em nome da família, também irei me manifestar posteriormente a defesa para me apresentar lá também para sustentação oral, mas eu farei isso somente se a defesa fizer, entendeu?", finalizou o advogado.
O crime, que ocorreu em março de 2023, chocou a cidade de Campos, no norte fluminense. Na ocasião, Letycia foi baleada enquanto conversava com sua mãe em frente à casa dela, na rua Simeão Scheremeth, próximo à Arthur Bernardes. Dois homens em uma moto se aproximaram e abriram fogo, atingindo Letycia diversas vezes. Sua mãe também foi baleada na perna ao tentar defendê-la. Letycia foi levada ao hospital, onde deu à luz ao filho, que não resistiu e morreu no dia seguinte.
A acusação sustenta que Diogo, que mantinha um relacionamento extraconjugal com Letycia, teria encomendado a morte dela e do filho por R$ 5 mil devido à pressão da vida dupla que levava. Além de Diogo, outras três pessoas foram presas: o atirador, o piloto da moto e o intermediário que teria feito a ponte entre Diogo e os executores.
A acusação sustenta que Diogo, que mantinha um relacionamento extraconjugal com Letycia, teria encomendado a morte dela e do filho por R$ 5 mil devido à pressão da vida dupla que levava. Além de Diogo, outras três pessoas foram presas: o atirador, o piloto da moto e o intermediário que teria feito a ponte entre Diogo e os executores.