Clínica Regional de Hemodiálise de Campos com previsão de entrega em 2025
“A obra conta ainda com a instalação de dois elevadores para pacientes e funcionários, que já foram instalados, além de um terceiro elevador (de serviço), que está em fase de montagem. O próximo passo será a instalação das janelas nos primeiro e segundo pavimentos”, disse a prefeitura
De acordo com a Associação Amigos do Rim, que oferece atendimento gratuito aos pacientes renais e seus familiares, existem cerca de 860 pessoas cadastradas na entidade, entre aquelas que fazem hemodiálise, pessoas que são transplantadas, entre outras. A presidente Greice Vasconcelos diz que a Clínica servirá para oferecer um tratamento melhor estruturado, além de permitir que as vagas de hemodiálise sejam ampliadas, já que atualmente o município tem convênio apenas com dois hospitais particulares para que o procedimento seja feito.
A presidente da Associação Amigos do Rim reforçou que a entidade, além do suporte oferecido aos pacientes, realiza um trabalho de prevenção à doença renal. “Essa semana, na quinta-feira, foi o Dia D da Diálise, quando o país se mobiliza para conscientizar as pessoas. O nosso trabalho como instituição é trabalhar na prevenção da doença renal, principalmente com aqueles que já possuem doenças de base, como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes”, reforçou.
Antes de se tornar uma paciente renal, em 2022, Adriana tinha diabetes. Ela desenvolveu problemas renais após contrair covid-19. Hoje, sendo atendida na associação, ela conta que o atendimento no local ajuda no seu tratamento. “Eu não tinha autoestima para nada, mas hoje em dia eu tenho. Eles não só são os “Amigos do Rim”, mas são uma família para mim”, disse.
Orçada em pouco mais de R$ 16 milhões, as obras da Clínica Regional de Hemodiálise Amigos do Rim-Francisco Pai Filho, que vai funcionar anexo ao Hospital Geral de Guarus, em Campos, deve ser entregue aos pacientes renais no primeiro semestre de 2025. Pelo menos essa é a previsão dada pela Prefeitura de Campos. A construção, que foi iniciada em agosto de 2023 e tinha previsão de conclusão em 12 meses, está com 85% do total da obra concluída, segundo o município.
A entrega da Clínica gera expectativa em quem necessita de uma unidade para realizar a hemodiálise, já que existe uma fila de espera para que o tratamento seja feito. Adriana dos Santos de 43 anos, que é paciente renal desde 2022, ficou quatro meses na fila por uma vaga, que foi disponibilizada, em 2023, em Itaperuna. Moradora de Guarus, ela acredita que a Clínica Regional trará ainda mais comodidade ao seu tratamento.
“Eu fiquei quatro meses para conseguir uma vaga no tratamento em Itaperuna. Foi horrível, porque fiquei longe da minha família, dos meus filhos, e fiquei sozinha até conseguir uma vaga em Campos. Hoje, aqui na cidade, eu consigo ser acompanhada junto com minha família e dentro de Campos. Mas com a Clínica, vai ser ainda melhor, porque vai ser na minha área mesmo e não vou precisar sair tão cedo de casa. Fora isso, será um espaço dedicado a nós, então a expectativa é muito grande para começar o tratamento lá”, contou a paciente.
A construção da clínica conta com uma média de 30 funcionários trabalhando diariamente. De acordo com a Prefeitura de Campos, a fachada já está 90% revestida. Internamente, o piso do térreo foi 100% concluído, e todas as portas deste pavimento já foram instaladas. A recepção da clínica, segundo o município, está 70% finalizada, restando apenas a colocação do forro e a instalação do sistema de ar condicionado.
A entrega da Clínica gera expectativa em quem necessita de uma unidade para realizar a hemodiálise, já que existe uma fila de espera para que o tratamento seja feito. Adriana dos Santos de 43 anos, que é paciente renal desde 2022, ficou quatro meses na fila por uma vaga, que foi disponibilizada, em 2023, em Itaperuna. Moradora de Guarus, ela acredita que a Clínica Regional trará ainda mais comodidade ao seu tratamento.
“Eu fiquei quatro meses para conseguir uma vaga no tratamento em Itaperuna. Foi horrível, porque fiquei longe da minha família, dos meus filhos, e fiquei sozinha até conseguir uma vaga em Campos. Hoje, aqui na cidade, eu consigo ser acompanhada junto com minha família e dentro de Campos. Mas com a Clínica, vai ser ainda melhor, porque vai ser na minha área mesmo e não vou precisar sair tão cedo de casa. Fora isso, será um espaço dedicado a nós, então a expectativa é muito grande para começar o tratamento lá”, contou a paciente.
A construção da clínica conta com uma média de 30 funcionários trabalhando diariamente. De acordo com a Prefeitura de Campos, a fachada já está 90% revestida. Internamente, o piso do térreo foi 100% concluído, e todas as portas deste pavimento já foram instaladas. A recepção da clínica, segundo o município, está 70% finalizada, restando apenas a colocação do forro e a instalação do sistema de ar condicionado.
“A obra conta ainda com a instalação de dois elevadores para pacientes e funcionários, que já foram instalados, além de um terceiro elevador (de serviço), que está em fase de montagem. O próximo passo será a instalação das janelas nos primeiro e segundo pavimentos”, disse a prefeitura
De acordo com a Associação Amigos do Rim, que oferece atendimento gratuito aos pacientes renais e seus familiares, existem cerca de 860 pessoas cadastradas na entidade, entre aquelas que fazem hemodiálise, pessoas que são transplantadas, entre outras. A presidente Greice Vasconcelos diz que a Clínica servirá para oferecer um tratamento melhor estruturado, além de permitir que as vagas de hemodiálise sejam ampliadas, já que atualmente o município tem convênio apenas com dois hospitais particulares para que o procedimento seja feito.
“Acredito que a Clínica será uma facilitadora para o tratamento dessas pessoas, dos pacientes. Para eles e para nós, da Associação, a Clínica será uma vitória, porque é uma luta para mostrar que os renais precisam ser vistos, além da necessidade de qualidade em seu tratamento. Estar em uma máquina de hemodiálise não é fácil e tem gente que passa anos e anos assim. Então, ter um espaço que possui uma equipe multidisciplinar e boa estrutura, além de atenção, carinho e cuidado, faz com que o paciente possa fazer um transplante para voltar a ter qualidade de vida”, explicou.
A Clínica contará com 60 cadeiras de hemodiálise. O atendimento estará disponível em três turnos. Haverá também oito leitos especiais em locais isolados para pacientes com patologias infecciosas. Assim, um paciente renal que tenha covid ou hepatite C, por exemplo, e precise fazer hemodiálise, não ficará no salão, mas em local isolado, em leito individualizado. Haverá, ainda, quatro leitos de estabilização para pacientes que tiverem alguma intercorrência, como queda de pressão, durante o tratamento.
A Clínica contará com 60 cadeiras de hemodiálise. O atendimento estará disponível em três turnos. Haverá também oito leitos especiais em locais isolados para pacientes com patologias infecciosas. Assim, um paciente renal que tenha covid ou hepatite C, por exemplo, e precise fazer hemodiálise, não ficará no salão, mas em local isolado, em leito individualizado. Haverá, ainda, quatro leitos de estabilização para pacientes que tiverem alguma intercorrência, como queda de pressão, durante o tratamento.
A presidente da Associação Amigos do Rim reforçou que a entidade, além do suporte oferecido aos pacientes, realiza um trabalho de prevenção à doença renal. “Essa semana, na quinta-feira, foi o Dia D da Diálise, quando o país se mobiliza para conscientizar as pessoas. O nosso trabalho como instituição é trabalhar na prevenção da doença renal, principalmente com aqueles que já possuem doenças de base, como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes”, reforçou.
Antes de se tornar uma paciente renal, em 2022, Adriana tinha diabetes. Ela desenvolveu problemas renais após contrair covid-19. Hoje, sendo atendida na associação, ela conta que o atendimento no local ajuda no seu tratamento. “Eu não tinha autoestima para nada, mas hoje em dia eu tenho. Eles não só são os “Amigos do Rim”, mas são uma família para mim”, disse.