Trabalhadores dos Correios realizam ato na Praça São Salvador
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Foto: Divulgação
Funcionários dos Correios, em Campos, aderiram à greve nacional iniciada desde às 22 horas desta quarta-feira (7). Os trabalhadores realizaram um ato, na manhã desta quinta-feira (8), na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro da cidade.
De acordo com as informações apuradas pela reportagem da Folha, quase 100% dos funcionários aderiram ao movimento, com exceção daqueles que trabalham na agência dos Correios localizada na Praça, em que apenas dois trabalhadores entraram em greve, que segue por tempo indeterminado.
A categoria pede por reajuste salarial, além da realização de concurso público, já que o último foi realizado em 2011, a diminuição de descontos da folha de pagamento do plano de saúde oferecido pela empresa, além da retomada de vales alimentação.
O movimento foi iniciado após os trabalhadores não aceitarem a proposta feita pela empresa. Em nota divulgada pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), o movimento paredista informou que “a proposta inclui um reajuste salarial somente para 2025 e não oferece uma resposta conclusiva e concreta em relação ao plano de saúde".
Na proposta apresentada pela empresa, estava previsto um aumento de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, reajuste de 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, além de um aumento de 20% na função dos empregados motoristas e motociclistas. A proposta também previa um acréscimo de R$ 50,93 no vale alimentação/refeição dos meses de agosto a dezembro de 2024, mas somente para quem tem remuneração até R$ 7,3 mil, e um pagamento integral extra no mês dezembro para todos.
Apesar da paralisação, na manhã desta quinta-feira (8), os Correios informaram, por nota, que operam normalmente em todo o Brasil. “As agências estão abertas e todos os serviços disponíveis. A empresa já adotou medidas como remanejamento de profissionais e realização de horas extras para cobrir as ausências pontuais e localizadas devido à paralisação anunciada pelo sindicato. ”
