Protocolo Mulher Segura amplia rede de proteção às vítimas de violência
Rafael Khenaifes
Projeto é lançado
Projeto é lançado / Divulgação
Acolher a vítima de forma humanizada. Este é o primeiro passo do Protocolo Mulher Segura, lançado, oficialmente, nesta terça-feira (11). O projeto, que visa ampliar a rede de proteção à mulher, começou pelo no bar Malandro Botequim. Executado pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres, o protocolo será expandido para demais bares e restaurantes de Campos com a participação direta de toda a sociedade.

Para indicar a adesão ao protocolo, no bar foi colado um adesivo escrito “Este Estabelecimento é Amigo da Mulher Segura. Aqui Você está Protegida”. No banheiro feminino terá cartaz orientando como a mulher pode pedir ajuda ao se sentir violentada. Cada estabelecimento que aderir ao Protocolo Mulher Segura recebe um selo que o mesmo é Amigo da Mulher e que está apto e ciente do projeto.

“Este protocolo mostra um avanço enquanto sociedade e enquanto município de saber da nossa responsabilidade em garantir e fortalecer esta rede de enfrentamento à violência contra a mulher. Não há uma disputa entre homens e mulheres. O que queremos são direitos iguais”, disse a subsecretária Layla Tavares, que pontuou os equipamentos que compõem esta rede de proteção, que são a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), a própria subsecretaria, a Patrulha Maria da Penha e os CREAS.

Os objetivos do Protocolo Mulher Segura são promover a alteração de padrões de comportamento baseados em estigmas ou estereótipos da mulher; prevenir a violência nos estabelecimentos, mediante ações educativas e de comunicação; capacitar os funcionários dos estabelecimentos para que possam identificar e evitar situações potencialmente perigosas à mulher; oferecer informações e instrumentos para uma atuação ativa diante de uma situação de violência real ou potencial contra a mulher, ocorrida nesses estabelecimentos; e promover o acolhimento e atenção prioritária à mulher em situação de risco ou vítima de violência nesses estabelecimentos.
Com informações Ascom

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