Morte por chikungunya em Campos coloca autoridades de saúde em alerta
“Isso nos deixa bastante preocupados porque a chikungunya é uma doença, que apesar de não ter uma evolução grave como a dengue faz muitas vezes, com choque, baixa pressão, sangramento, ela traz repercussões de alta morbidade podendo evoluir para lesão cerebral, encefalite e artrite, inclusive podendo em alguns casos levar sequelas subagudas e infecção crônicas”, relatou
Charbell Kury explica também que por ser um vírus com maior capacidade para causar sequelas, diferentemente da dengue que não faz sequelas, a chikungunya precisa ser notificada. “A gente sabe que uma rua com chikungunya tem uma necessidade de cuidado da equipe do Centro de Controle de Zoonoses muito mais preocupante do que a dengue, isso porque o vírus que tem uma viremia mais longa. O mosquito tem a capacidade de transmitir o vírus por muito mais tempo”, observa.
O município está em epidemia por dengue desde o dia 1º de março, quando foi criado o Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses. Em virtude do feriado desta quarta-feira (1º), em comemoração ao Dia do Trabalhador, a reunião do Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses será realizada no dia 8 de maio, ocasião em serão debatidas as ações de enfrentamento à dengue e a chikungunya. Outro assunto a ser tratado será a vacinação contra a dengue, que o município espera receber em breve.
Na Saúde, a vacina é disponibilizada de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h e sábados e domingos, das 8h às 17h. Também é possível fazer a vacina no Hospital São José, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h. Nas UBSs, onde a procura é menor, a vacina é aplicada por meio de agendamento direto na unidade, em virtude de o frasco ser multidose e ter tempo de 6 horas para a aplicação após ser aberto.
No Ambulatório dos Viajantes, que funciona ao lado do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), na sede da Secretaria de Saúde, de segunda a sexta-feira. Para ter acesso aos serviços ofertados pelo ambulatório, a pessoa deve agendar o atendimento por meio do telefone do CRIE, que é o (22) 98100-0404. O aconselhável é que o viajante busque atendimento com antecedência mínima de quatro semanas antes da viagem, para que o organismo produza resposta imunológica à vacina e, assim tornar a viagem mais segura possível do ponto de vista sanitário.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.
Depois de ter a primeira morte por dengue confirmada em 2024, de um idoso de 64 anos, Campos confirmou, nesta semana, a primeira morte por chikungunya. A vítima, também um idoso, tinha 72 anos, era morador de Tócos, na Baixada Campista, e tinha diabetes. Ele morreu no dia 23 no Hospital São José, mas a investigação do óbito foi encerrada nesta segunda-feira (29) pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS), após confirmação por meio de exame realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN/RJ).
“O idoso foi atendido em unidade de saúde particular no dia 19, onde teve diagnóstico de chikungunya. Tendo piorado o quadro de dor abdominal em baixo ventre, ele foi atendido no Hospital São José no dia 23, mas não resistiu e morreu no mesmo dia por hipotensão e choque. Ele era diabético” explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.
A confirmação da morte foi divulgada no novo boletim semanal de dengue e outras arboviroses. Com a nova atualização, os dados referentes ao período da 1ª até a 17ª Semana Epidemiológica de 2024, que compreende os meses de janeiro, fevereiro, março e abril, contabiliza 10.012 notificações para dengue, entre confirmação laboratorial e clínico epidemiológico. Também foram registradas 416 notificações para chikungunya. Não há registro de zika.
“O idoso foi atendido em unidade de saúde particular no dia 19, onde teve diagnóstico de chikungunya. Tendo piorado o quadro de dor abdominal em baixo ventre, ele foi atendido no Hospital São José no dia 23, mas não resistiu e morreu no mesmo dia por hipotensão e choque. Ele era diabético” explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.
A confirmação da morte foi divulgada no novo boletim semanal de dengue e outras arboviroses. Com a nova atualização, os dados referentes ao período da 1ª até a 17ª Semana Epidemiológica de 2024, que compreende os meses de janeiro, fevereiro, março e abril, contabiliza 10.012 notificações para dengue, entre confirmação laboratorial e clínico epidemiológico. Também foram registradas 416 notificações para chikungunya. Não há registro de zika.
“Isso nos deixa bastante preocupados porque a chikungunya é uma doença, que apesar de não ter uma evolução grave como a dengue faz muitas vezes, com choque, baixa pressão, sangramento, ela traz repercussões de alta morbidade podendo evoluir para lesão cerebral, encefalite e artrite, inclusive podendo em alguns casos levar sequelas subagudas e infecção crônicas”, relatou
Charbell Kury explica também que por ser um vírus com maior capacidade para causar sequelas, diferentemente da dengue que não faz sequelas, a chikungunya precisa ser notificada. “A gente sabe que uma rua com chikungunya tem uma necessidade de cuidado da equipe do Centro de Controle de Zoonoses muito mais preocupante do que a dengue, isso porque o vírus que tem uma viremia mais longa. O mosquito tem a capacidade de transmitir o vírus por muito mais tempo”, observa.
O município está em epidemia por dengue desde o dia 1º de março, quando foi criado o Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses. Em virtude do feriado desta quarta-feira (1º), em comemoração ao Dia do Trabalhador, a reunião do Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses será realizada no dia 8 de maio, ocasião em serão debatidas as ações de enfrentamento à dengue e a chikungunya. Outro assunto a ser tratado será a vacinação contra a dengue, que o município espera receber em breve.
Preocupação do Ministério da Saúde, vacina contra a Febre Amarela está disponível em Campos para a população
Nesta semana, o Ministério da Saúde emitiu um alerta para que municípios e estados comuniquem o mais breve possível os casos suspeitos de febre amarela. O alerta foi emitido após a confirmação de dois casos na região de divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Campos, que não tem registro da doença há 17 anos, até mesmo com as notificações, sendo a última em 2022, descartadas, mantém um esquema de vacinação contra a febre amarela nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Secretaria de Saúde e também no Ambulatório de Viajantes, unidade criada para a imunização de quem vai viajar para países e regiões endêmicas.
Na Saúde, a vacina é disponibilizada de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h e sábados e domingos, das 8h às 17h. Também é possível fazer a vacina no Hospital São José, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h. Nas UBSs, onde a procura é menor, a vacina é aplicada por meio de agendamento direto na unidade, em virtude de o frasco ser multidose e ter tempo de 6 horas para a aplicação após ser aberto.
No Ambulatório dos Viajantes, que funciona ao lado do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), na sede da Secretaria de Saúde, de segunda a sexta-feira. Para ter acesso aos serviços ofertados pelo ambulatório, a pessoa deve agendar o atendimento por meio do telefone do CRIE, que é o (22) 98100-0404. O aconselhável é que o viajante busque atendimento com antecedência mínima de quatro semanas antes da viagem, para que o organismo produza resposta imunológica à vacina e, assim tornar a viagem mais segura possível do ponto de vista sanitário.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.
Com informações da Secom Campos.