Interior do estado tem quatro mortes por dengue confirmadas
Dora Paula Paes 14/03/2024 19:55 - Atualizado em 14/03/2024 19:59
Foco do mosquito Aedes aegypti
Foco do mosquito Aedes aegypti / Divulgação - Supcom Campos
O Norte Fluminense já registrou três mortes em consequência da dengue, todas na cidade de Macaé. No Noroeste, foi confirmada uma morte por causa da doença, em Italva. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), com números compilados em 2024, até esta quinta-feira (14). Ainda, na região Norte Fluminense, o município com maior número de casos prováveis é Campos, com 3.009 casos. Já o que registra maior incidência (relação entre as notificações e o tamanho da população), é São Francisco de Itabapoana, com 2.117,22 casos por 100 mil habitantes.

No caso do Noroeste, a cidade com maior número de casos prováveis é Itaperuna, com 864, enquanto Italva lidera em incidência, com 3.631,07 por 100 mil moradores.

A população deve ficar atenta. A edição desta semana do Panorama da Dengue, da SES-RJ, mostra que o Rio de Janeiro, incluindo as regiões Norte e Noroeste, segue com tendência de alta no número de casos prováveis da doença.

"Além do monitoramento e do planejamento do combate à epidemia no estado, a SES vem atuando com medidas de apoio às prefeituras. Como parte do Plano Estadual de Combate à Dengue, dois mil profissionais de saúde estão sendo treinados para acelerar o diagnóstico e o tratamento. A Secretaria coordenou ainda a implantação de 11 centros de hidratação em parceria com os municípios e ampliou as salas de hidratação de 11 UPAs estaduais. Também foram adquiridos equipamentos e insumos para envio aos municípios com maior incidência da doença", informa em nota a pasta.


O Governo do Estado também destinou 160 leitos de nove unidades de referência da rede estadual para o tratamento da doença, lançou uma ferramenta online para auxiliar médicos no diagnóstico e estabelecer condutas de tratamento e lançou o Observatório da Dengue - plataforma online que permite acompanhar dados e medidas de suporte aos municípios fluminenses.

A Secretaria de Estado de Saúde também monitora em tempo real os números da doença no Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da SES-RJ, com emprego de tecnologia de ponta e uma equipe de plantão 24 horas por dia, e instalou o Comitê de Operações Emergenciais para a dengue, que acelera e aprimora as repostas à epidemia.

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