Lotação na emergência do Hospital Dr. Beda é alvo de reclamações de pacientes
Pacientes que procuram a emergência do Hospital Dr. Beda, em Campos, estão encontrando dificuldades no atendimento da unidade, que tem ficado lotada nos últimos dias. Flávia Silva, artesã de 41 anos, esteve no hospital nesta quarta-feira (21) para acompanhar o filho, de 20 anos, diagnosticado com dengue. Ela conta que teve que ficar do lado de fora, porque não foi autorizada a ficar na sala de hidratação com o rapaz.
— Ele começou a sentir os sintomas no sábado e teve o resultado positivo para a doença hoje. Ele está na sala de hidratação, mas está cheia, então me pediram para aguardar aqui fora — disse a artesã.
Moradora do Parque Corrientes, ela contou que na sua rua não há informações de pessoas doentes. “É difícil identificar o foco, porque pode ter sido no meu bairro ou em Nova Brasília, onde a namorada dele mora. Mas quando chegamos, estava muito cheio, mas não sei se todos eram por causa dessa doença”, comentou Flávia.
Fazendo exames de rotina, a servidora pública Vânia Serqueira, de 49 anos, também comentou que ao chegar no hospital, a sala da recepção estava muito cheia. “O atendimento até foi rápido, mas ouvi gente comentando que só na triagem aguardou mais de duas horas. O atendimento é muito bom, mas a demanda parece que aumentou com esses casos de dengue e covid na cidade. Inclusive, me assustei vendo tanta gente de máscara aqui”, falou.
A Folha entrou em contato com o Hospital Doutor Beda para buscar um posicionamento sobre as reclamações. Em nota, a unidade informou que o aumento expressivo dos atendimentos no setor de emergência está vinculado ao aumento da incidência de doenças respiratórias virais, gastroenterite e dengue.
"Passamos por um período pós-aglomeração (carnaval) que aumenta as transmissões virais. Os casos de dengue também estão aumentando. Todos os atendimentos estão sendo feitos da melhor forma possível diante desse significativo aumento das emergências e, claro, tudo que for necessário para garantir maior agilidade e segurança do paciente também será feito", disse o hospital.
— Ele começou a sentir os sintomas no sábado e teve o resultado positivo para a doença hoje. Ele está na sala de hidratação, mas está cheia, então me pediram para aguardar aqui fora — disse a artesã.
Moradora do Parque Corrientes, ela contou que na sua rua não há informações de pessoas doentes. “É difícil identificar o foco, porque pode ter sido no meu bairro ou em Nova Brasília, onde a namorada dele mora. Mas quando chegamos, estava muito cheio, mas não sei se todos eram por causa dessa doença”, comentou Flávia.
Fazendo exames de rotina, a servidora pública Vânia Serqueira, de 49 anos, também comentou que ao chegar no hospital, a sala da recepção estava muito cheia. “O atendimento até foi rápido, mas ouvi gente comentando que só na triagem aguardou mais de duas horas. O atendimento é muito bom, mas a demanda parece que aumentou com esses casos de dengue e covid na cidade. Inclusive, me assustei vendo tanta gente de máscara aqui”, falou.
A Folha entrou em contato com o Hospital Doutor Beda para buscar um posicionamento sobre as reclamações. Em nota, a unidade informou que o aumento expressivo dos atendimentos no setor de emergência está vinculado ao aumento da incidência de doenças respiratórias virais, gastroenterite e dengue.
"Passamos por um período pós-aglomeração (carnaval) que aumenta as transmissões virais. Os casos de dengue também estão aumentando. Todos os atendimentos estão sendo feitos da melhor forma possível diante desse significativo aumento das emergências e, claro, tudo que for necessário para garantir maior agilidade e segurança do paciente também será feito", disse o hospital.