Há três meses com serviços suspensos por falta de apoio financeiro, o Grupo de Resgate Voluntário (GRV) anunciou a retomada das atividades na próxima semana, após o vereador Raphael Thuin apresentar, na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (19), um requerimento formal em favor do grupo, que resultou em uma parceria, firmada em reunião, nesta quarta (20), com representantes da Prefeitura de Campos, na Procuradoria-Geral do Município.

— Fomos muito bem recebidos. Nós estamos refazendo a parceria e voltaremos a funcionar na próxima semana. Agradeço a toda manifestação de apoio e ao vereador pela iniciativa. Quem ganha é a população — falou Emílio Martins, presidente do GRV.

O trabalho desenvolvido pelo Grupo foi novamente abordado na sessão da Câmara desta quarta-feira. “Ontem o GRV esteve aqui e, como foi combinado, nós marcamos uma reunião com eles na Procuradoria. Ainda tivemos a possibilidade de nos reunir com o prefeito Wladimir Garotinho, que pediu celeridade no ajuste do Termo de Cooperação Técnica. Os representantes do GRV externaram que uma grande dificuldade é a manutenção da ambulância. O prefeito, então, pediu que fosse encontrado um caminho legal para incluir no Termo de Cooperação Técnica a manutenção da viatura. O grupo falou, ainda, sobre o projeto de ter um espaço para montar a sua estrutura. Então, o prefeito determinou que o setor de Patrimônio fizesse levantamento de algum prédio do Município que não esteja sendo utilizado pela Prefeitura para que seja elaborado um projeto de cessão de uso para o GRV. Então, a partir daí, o Grupo de Resgate Voluntário terá a sua sede”, destacou o vereador Juninho Virgílio.

A entidade necessitava de combustível e insumos para continuar atuando. O Grupo faz uma média de 2 mil atendimentos por ano, no socorro emergencial e transporte de pacientes, há uma década. Durante a pandemia, o GRV atuou na vacinação de acamados no município.

Na terça, Thuin leu na tribuna uma carta aberta do GRV, que foi publicada na internet, e foi apoiado por outros vereadores.

— O GRV desenvolve um trabalho magnífico, e quando eu soube que estavam sem atuar, tive que me movimentar para fazer algo por eles e pela população que não pode ficar sem o serviço — disse Thuin.