Começa neste sábado (16) a eleição para escolher a nova reitoria para a gestão 2024-2027 da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). Neste primeiro dia, acadêmica poderá escolher seus candidatos das 10h às 15h, nos polos de Ensino a Distância (Ead) do CEDERJ. Já na próxima terça-feira, as eleições serão realizadas das 9h às 16h no Campus Alberto Dias, em Macaé, e das 9h às 21h no Campus Leonel Brizola, em Campos. Caso a eleição vá para segundo turno, os dias de votação serão 29 e 30 de setembro.

O processo eleitoral será realizado através de eleições diretas e com voto secreto, com participação dos membros do corpo docente, corpo técnico-administrativo e alunos.

Duas chapas concorrem a eleição da UENF
Encabeçada pela professora Rosana Rodrigues, atual vice-reitora, uma das chapas é a 10, a “UENFuturo”. Já a outra é a chapa 30 “É Tempo de Uenf: Juntos para Avançar”, que tem o professor Carlos Eduardo de Rezende como candidato a reitor. O primeiro debate entre as chapas foi realizado nesta quinta-feira (14). Além do debate, nas redes sociais e no meio acadêmico, ambas as chapas têm se movimentado em busca de um melhor resultado.

A chapa 10, que tem o professor Fabio Lopes Olivares como candidato a vice, diz que suas principais propostas são pautadas na “eficiência de gestão, baseada no diálogo, e na manutenção de espaços saudáveis de convivência institucional”.

“É fundamental manter, fortalecer e ampliar os programas de ações afirmativas e inclusão social, como as políticas de permanência estudantil, auxílio-moradia e outras conquistas da comunidade acadêmica. A promoção da pesquisa, da pós-graduação e da inovação deve obrigatoriamente ser incentivada, com investimentos em infraestrutura, pessoal e novos programas acadêmicos, criando ambiente propício para que pesquisadores e docentes desenvolvam seus projetos e promovam a transferência do conhecimento para a sociedade e o setor produtivo”, diz trecho do Plano de Gestão da chapa 10.

Já a chapa 30 tem a professora Daniela Barros de Oliveira como candidata a vice-reitora e faz oposição a atual gestão.

“Diferente das gestões anteriores, estamos propondo o estabelecimento de critérios que sejam de conhecimento de toda a comunidade acadêmica quanto ao uso dos recursos e facilidades institucionais. A falta de transparência não pode continuar acontecendo na Uenf como prática administrativa, pois somos uma universidade e como tal os critérios têm que ser de domínio público. Portanto, entendemos que a Uenf deve alicerçar seus critérios pelo acolhimento de sugestões discutidas a partir de seus conselhos de centros e laboratórios, colegiados de cursos de graduação e pós-graduação, ouvindo as representações estudantis e dos servidores técnicos e docentes”, diz parte do Plano de Gestão da chapa 30.