Campos e região lideram ranking de colisões em postes
Éder Souza - Atualizado em 06/09/2023 10:39
Colisão em poste no Parque Imperial
Colisão em poste no Parque Imperial / Rodrigo Silveira
Um poste na avenida Lourival Martins Beda, no Parque Imperial, ficou em risco de cair após ser atingido por um veículo no domingo (3), no Parque Imperial. De acordo com a Enel, equipes foram ao local para realizar o reparo do poste. Em julho, a queda de um poste de iluminação pública causou um transtorno para quem costuma transitar pela região central da cidade. Após um acidente, quando um carro atingiu a estrutura que ficava em frente ao Mercado Municipal, o poste foi ao chão. Com isso, para ser feita a troca da estrutura e o restabelecimento da energia, um trecho da avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão) ficou interditado durante todo o dia, impedindo, inclusive, o acesso à ponte Leonel Brizola no sentido Guarus.
Acidentes como esses colocam a região de Campos — contando com a cidade e municípios vizinhos — no primeiro lugar do ranking de locais que mais registraram colisões com as estruturas de iluminação. Os dados são da Enel, concessionária de energia que abrange 66 municípios do Rio de Janeiro. De acordo com a empresa, no primeiro semestre de 2023, foram 36 batidas contra os postes da empresa. Em segundo lugar está a Região dos Lagos, com 45 registros, e em seguida a região de Macaé, com 37 casos.
Em 2022 foram registrados 552 casos, uma média de 1,5 acidentes por dia. As três cidades com maior número de registros naquele ano foram Macaé, Campos e São Gonçalo. Ainda segundo a empresa, o número de 2022 representa um aumento de 17% em relação aos postes danificados por veículos em comparação a 2021, quando foram registrados 460 abalroamentos de postes de energia elétrica.
As trocas dos postes não trazem transtornos apenas no trânsito, assim como aconteceu na Beira Valão. De acordo com o responsável por Operação e Manutenção da Enel Distribuição Rio, Thiago Morais, esse tipo de ocorrência costuma se concentrar próximo dos finais de semana, entre sexta e segunda-feira. Segundo ele, um poste derrubado pode significar horas de trabalho das equipes de manutenção, que precisam não apenas substituir a estrutura, mas reconstruir todo o trecho da rede elétrica danificada.
O Executivo diz que a responsabilidade sobre os danos causados, além do risco à vida e impacto da falta de energia, o custo de reposição de estruturas e cabos é repassado a quem provocou o dano ao bem público. (E.S.)

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