Goytacaz: entrevista com Sérgio Alves e Léo Puglia no Folha no Ar
Nesta quinta-feira (31) o programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3, recebeu Sérgio Alves, atual administrador do Goytacaz, e Léo Puglia, jornalista e colaborador voluntário do clube. Durante a entrevista, eles abordaram a complexa situação jurídica que envolve a diretoria do clube e a luta pela sua administração.
Sérgio Alves iniciou esclarecendo a situação delicada que o Goytacaz enfrenta. "Hoje, o Goytacaz vive uma situação inédita. A Justiça decidiu conceder uma liminar ao antigo presidente, Reinaldo Ribeiro Filho. Eles estão com essa liminar há quase dois meses, mas não apareceram no clube para tomar posse", explicou. Apesar de terem a decisão judicial a seu favor, Reinaldo e seu grupo optaram por não se apresentar, o que permitiu a Sérgio e sua equipe continuar administrando o clube.
"Eu permaneci no clube, mesmo após as alegações de que não era sócio-proprietário e que a assembleia que realizamos não atingiu o quórum necessário", continuou Sérgio. Ele destacou que a intenção da antiga diretoria parece ser a de desmantelar a estrutura do clube, o que poderia levar ao leilão do Goytacaz.
Sérgio enfatizou que a liminar foi mantida pela juíza, que não avaliou a legalidade de uma nova assembleia realizada por ele, onde o quórum foi amplamente superado. "Nós entramos com o agravo no tribunal, ninguém sabe ainda, eu estou dando de primeira mão, entramos com o agravo no tribunal, distribuímos o agravo ontem (quarta-feira), porque nós entendemos que eles, inclusive, não querem vir administrar o clube, eles querem que tenha um leilão", afirmou.
Léo Puglia, por sua vez, contou um pouco sobre como e quando começou a se envolver com o clube. "Sou torcedor do Goytacaz e sempre estive envolvido com o clube de forma voluntária. Quando a diretoria anterior decidiu encerrar as atividades do futebol profissional e até leiloar o estádio, eu não pude ficar em silêncio", contou.
Ele recordou a história do Goytacaz e outros clubes da cidade que passaram por situações semelhantes, como o Rio Branco e o Americano, onde promessas de novas arenas nunca se concretizaram. "Quando eu vi aquela nota oficial, eu falei, não, de novo não, até porque o Arizão é o último estádio da cidade", disse.
Puglia ressaltou a importância da união da torcida e da coragem de Sérgio Alves em enfrentar a diretoria que queria vender o patrimônio do clube. "Se não fosse essa mobilização, o estádio estaria destruído", concluiu.
Puglia ressaltou a importância da união da torcida e da coragem de Sérgio Alves em enfrentar a diretoria que queria vender o patrimônio do clube. "Se não fosse essa mobilização, o estádio estaria destruído", concluiu.