Alagamento na Baixada Campista provoca morte de animais e perda de plantações
Já a secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca destaca que está com equipe atuando no local com máquinas da Prefeitura desobstruindo os canais. "A única condição que a secretaria tem é de tentar baixar a água ao máximo possível, o que está sendo feito, com o compromisso de abrir as comportas", reforça.
O município de Campos, que decretou situação de emergência em decorrência da chuva volumosa, ainda socorre as comunidades da região norte. No distrito de Santo Eduardo, o mais devastado, 90% da população foi afetada, com a água invadindo e levando tudo das casas.
Na região serrana de Campos, a água que desceu do Imbé também provocou alagamentos e chegou a aumentar o volume do rio Ururaí. Toda essa água segue para os canais da Baixada Campista.
A chuva intensa que atingiu a cidade de Campos também deixou prejuízos no campo. Quase 10 dias depois da passagem da frente fria, com rastro de destruição, a Baixada Campista vive os reflexos, com série de alagamentos. Com grande extensão de áreas de lagoas e sua rede de canais da década de 40, em sua maioria precisando de ações de limpeza, quem vive e produz já contabiliza perdas. Pecuaristas perderam bois, e plantações estão cobertas de água.
O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, que participou nesta quarta-feira (3) do programa Folha no Ar, na Folha FM, disse que a associação está ajudando no socorro com seu maquinário pela terceira vez na Baixada. O trabalho está concentrado na desobstrução das comportas. Neste momento, a ação acontece na área do Terminal Pesqueiro do município.
"A Baixada está toda debaixo d 'água. Tem gente com casa tomada pelas águas, produtores perdendo animais e as lavouras todas", disse Tito, que cobra uma ação mais efetiva por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No caso dos produtores de cana, Tito estima que a Baixada Campista tem, atualmente, cerca de 1,5 mil pequenos produtores. A maior produção sai das terras da Usina Paraíso.
O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, que participou nesta quarta-feira (3) do programa Folha no Ar, na Folha FM, disse que a associação está ajudando no socorro com seu maquinário pela terceira vez na Baixada. O trabalho está concentrado na desobstrução das comportas. Neste momento, a ação acontece na área do Terminal Pesqueiro do município.
"A Baixada está toda debaixo d 'água. Tem gente com casa tomada pelas águas, produtores perdendo animais e as lavouras todas", disse Tito, que cobra uma ação mais efetiva por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No caso dos produtores de cana, Tito estima que a Baixada Campista tem, atualmente, cerca de 1,5 mil pequenos produtores. A maior produção sai das terras da Usina Paraíso.
Um vídeo mostra a situação da Baixada Campista após o temporal:
As áreas mais afetadas são as localidades de Pitangueira, Caboio, Correnteza, São Bento, Ciprião, Olhos D 'Água, Ponto de Coqueiro, São Sebastião e em Boa Vista. Esta última região fica na chegada do Farol de São Thomé. "Quem pegou dinheiro emprestado para plantar e quem está perdendo bois, o desespero desse pessoal é muito grande", ressalta o presidente da Asflucan.
O Inea não respondeu que tipo de ação pretende executar na Baixada Campista. No entanto, explica que após chuvas intensas, já no dia 22 de março, o Governo do Estado atendeu às solicitações específicas dos municípios afetados. "Para Campos, o Inea enviou uma escavadeira anfíbia que teve atuação emergencial na desobstrução do Canal Ururai. Na cidade, o Inea tem intervenções por meio do Limpa Rio, que já realizou a retirada de 288.042 metros cúbicos de resíduos, em diversos rios e canais", informa trecho da nota.
O Inea não respondeu que tipo de ação pretende executar na Baixada Campista. No entanto, explica que após chuvas intensas, já no dia 22 de março, o Governo do Estado atendeu às solicitações específicas dos municípios afetados. "Para Campos, o Inea enviou uma escavadeira anfíbia que teve atuação emergencial na desobstrução do Canal Ururai. Na cidade, o Inea tem intervenções por meio do Limpa Rio, que já realizou a retirada de 288.042 metros cúbicos de resíduos, em diversos rios e canais", informa trecho da nota.
Já a secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca destaca que está com equipe atuando no local com máquinas da Prefeitura desobstruindo os canais. "A única condição que a secretaria tem é de tentar baixar a água ao máximo possível, o que está sendo feito, com o compromisso de abrir as comportas", reforça.
O município de Campos, que decretou situação de emergência em decorrência da chuva volumosa, ainda socorre as comunidades da região norte. No distrito de Santo Eduardo, o mais devastado, 90% da população foi afetada, com a água invadindo e levando tudo das casas.
Na região serrana de Campos, a água que desceu do Imbé também provocou alagamentos e chegou a aumentar o volume do rio Ururaí. Toda essa água segue para os canais da Baixada Campista.