Cadeira número 27 da ACL será ocupada por Wellington Cordeiro
No próximo sábado (07), às 17h, o jornalista e fotógrafo Wellington Cordeiro será empossado para ocupar a cadeira número 27 da Academia Campista de Letras (ACL). A votação ocorreu no mês de novembro e Wellington foi eleito por unanimidade com 23 votos, um recorde histórico nas eleições entidade. Essa será a última posse do ano na ACL.
A cadeira 27 tem como patrono o advogado Manoel Camilo Ferreira Landim, nascido em Pernambuco em 1856, um dos raros patronos da ACL que não tem origem campista, mas que chegou a ser o segundo prefeito do município de Campos. Os ocupantes subsequentes foram Jaime Ferreira Landim, Antônio Nunes dos Santos, Agostinho Rodrigues e João Noronha Neto.
A trajetória de Wellington Cordeiro na literatura teve início em 1990, com o fanzine anarquista Mão Única, também como articulista nos jornais A Cidade e Monitor Campista. Em 2004 lançou seu primeiro livro, intitulado Impressões e lançado na Bienal do Livro de Campos daquele ano. Em 2009 participou do livro Machadinha: origem, história e influências e de outras obras históricas para a Prefeitura de Quissamã. Foi o idealizador de dois e-books literários, “Revelações da Quarentena (2020) e Meu amigo Bicho (2021).
O novo acadêmico da ACL tem o verdadeiro espírito de inquietude cultural, não à toa foi membro do Conselho Estadual de Políticas Culturais do Estado do Rio de Janeiro, do Conselho Municipal de Cultura de Campos e do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos. Atualmente é membro da Associação de Imprensa Campista (atual presidente), Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes, do Conselho Supremo da Fundação Benedito Pereira Nunes, do Conselho Curador da Fundação Cultural de Campos, da Associação de Moradores e Amigos do Canto da Lagoa (atual secretário) e da Associação de Amigos de Ao Livro Verde (atual 2º secretário).
Wellington Cordeiro afirma que é preciso, mais do que nunca, manter os espaços de cultura vivos e a ACL representa justamente esse ponto de encontro entre a palavra, a arte e a memória de nosso município. Manter uma Academia de Letras ativa é, em muitos aspectos, resistir ao efêmero, reafirmando a importância da cultura, do debate, da reflexão e, sobretudo, da inspiração. Este é um desafio constante, que exige o compromisso de todos nós, e desde já, estou à disposição para contribuir com o entusiasmo de sempre”.