Espetáculo "‘fernandos’ em busca de Pessoa" chega ao Teatro de Bolso Procópio Ferreira, em Campos
- Atualizado em 26/10/2024 11:19
Divulgação
Em Campos, o Teatro de Bolso Procópio Ferreira recebe o espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa”. As encenações tiveram início nessa sexta-feira (25) e terão continuidade neste sábado (26) e domingo (27), além dos dias 1, 2 e 3 de novembro. O espetáculo acontece sempre às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos pelo valor de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) pelo site https://megabilheteria.com/evento/temporada?id=20190827130748. Com autoria de Arlete Sendra e direção de Fernando Rossi, o evento tem classificação de 14 anos. 
Divulgação
Fernando Pessoa, um dos mais importantes poetas da língua portuguesa, é o protagonista indireto dessa peça, que explora a relação entre o autor e seus heterônimos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Na narrativa desenvolvida pela escritora Arlete Sendra, os três heterônimos se reúnem em um confronto fictício com o próprio Pessoa, abordando temas de sua vida pessoal e identidade. Com direção de Fernando Rossi, a encenação propõe um cenário minimalista e surrealista, inspirado na obra do poeta.
Desta vez, a imortal da Academia Campista de Letras mergulhou em biografias de Fernando Pessoa e obras do autor e de seus heterônimos, para construir uma dramaturgia que parte do encontro entre Pessoa e suas criações, atravessa questões da vida pessoal do escritor e chega ao conflito do poeta acerca de sua própria identidade, inclusive a sexual.
Os intensos diálogos entre os personagens foram cuidadosamente lapidados com sofisticada erudição pela autora, Arlete Sendra, e são perpassados por versos bastante conhecidos de Pessoa, como “Não sou nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”, “Todas as cartas de amor são ridículas...” e “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Assim como nos espetáculos anteriores de Sendra, o diretor teatral Fernando Rossi assina a concepção cênica de “‘fernandos’ em busca de pessoa”. Partindo da premissa de que o encontro entre o poeta português e seus heterônimos ocorre em um “quando o depois chegar...”, Rossi concebe um ambiente minimalista, onírico e surrealista, pontuado por referências sonoras e visuais à vida e à obra de Pessoa, como a água, a navegação e o álcool. Nesse espaço, os personagens não saem de cena e, quando não estão dialogando, acompanham o desenrolar dos fatos, como se fossem participantes de um sarau, um evento lítero-teatral.
Com informações Ascom
Divulgação

ÚLTIMAS NOTÍCIAS