Na terra da velha política, após o resultado das eleições, diversas manifestações confirmam o título Cidade do Pão e Circo, pipocando de todos os lados, com os eleitos fazendo festas adoçando a boca das crianças, em homenagem ao velho ditado, quem adoça a boca de meu filho a minha adoça.
Também cabos eleitorais com derrotas em família, gravam áudio tentando justificar o injustificável, ao dizer que perdeu por causa de traição, mas que o novo prefeito irá se lembrar da importância de seu ente querido que durante anos serviu a outro governo, mas que agora será reconhecido pela fidelidade de poucos meses.
Tem a história dos arautos da moralidade que estiveram em vários lados, e agora escrevem editoriais em nome do novo antigo que alimenta a arquibancada do circo com distribuição de pão, e que nunca em tempo algum por quase 30 anos, apresentou um programa que fosse uma alternativa ao circo e ao pão, exceto lá atrás, nos primeiros passos, quando um bom projeto foi criado por um terceiro, e usado até hoje como o único, que recentemente ganhou publicidade, mas a grande obra, aquela de concreto armado, que abalou a segurança da Cidade do Pão e Circo, ninguém escreve ou fala nada, nem uma linha é escrita para publicitar a importância negativa à parte da população que não vive de Pão e Circo, e paga caro por isso!
