Festival Efeito é ampliado e contempla vertentes da Cultura Hip-Hop
Pouco mais de dois anos após ter estreado com o maior painel vertical de graffiti do interior fluminense, o Festival Efeito ganhará uma segunda edição. A principal novidade é a ampliação do seu escopo, passando a englobar todas as principais vertentes da Cultura Hip-Hop. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo a níveis municipal e estadual, o evento vai acontecer no dia 12 de outubro, das 14h às 22h, no Parque Alberto Sampaio, Centro de Campos.
— O Festival Efeito foi pensado para o graffiti. Mas, depois do sucesso da primeira edição, refleti muito sobre o movimento Hip-Hop na nossa cidade e observei que só temos duas cenas com forte atuação: a das batalhas de rimas e a dos grafiteiros. Então, pensei numa maneira com que poderíamos fomentar o cenário do Hip-Hop como um todo — explica a gestora do projeto, Anna Franthesca. — Quando vieram os novos editais da Lei Paulo Gustavo com a proposta de contemplar várias linguagens, decidimos ampliar o festival, não só para fortalecer as linguagens já atuantes, mas também para resgatar essa união com os DJ's e as danças urbanas — destaca Franthesca.
Na visão da arquiteta Carla Ribeiro, que assina a produção executiva, a realização do evento já representa uma conquista do movimento Hip-Hop em Campos. Isso porque o festival é fruto de negociações e questionamentos sobre o remanejamento dos recursos de fomento junto ao Fundo Municipal de Cultura e ao Conselho Municipal de Cultura (Comcultura).
— Quando lançaram a Lei Paulo Gustavo, notamos que a arte urbana não estava contemplada. Então, foi levantada essa discussão, trazendo como solução a criação dessa categoria no edital, com a inclusão de todas as vertentes da arte urbana e da cultura hip-hop, o que resultou na criação da segunda edição do Festival Efeito — reforça Carla.
Uma das propostas do Festival Efeito — Edição Hip-Hop Goytacá— é promover a reocupação do Parque Alberto Sampaio. Para isso, estão sendo preparadas Batalhas de Rimas, Break, TAG e BOMB, e DJ's, com coordenação do coletivo Manifestação Cultural de Rimas (MCR), Brenno Cruz, David "Dom" Montezuma e DJ Jason Dias, respectivamente. Também será realizada um live paint, com artistas confeccionando um graffiti com seis metros de largura e 2,5 metros de altura, no Anfiteatro Kapi, para ser o fundo do palco do evento.
Mais de 50 pessoas integram a equipe realizadora do projeto. O mestre de cerimônias será o rapper Luis Cláudio Ribeiro da Silva, o Sativa'Mente, um dos precursores das batalhas de rimas na cidade. Ao todo, haverá mais de 40 artistas participantes nas categorias de premiação, sendo 8 MC's, 16 dançarinos, 16 grafiteiros e 8 DJ's. Os artistas serão selecionados a partir de seletivas, sorteio e/ou por meio de inscrições e classificação.
Para fomentar os fazedores de cultura, a organização vai oferecer prêmios de R$ 500 e R$ 250 para os campeões e vice-campeões de cada batalha, respectivamente, além de R$ 500 para artista solo/grupo de rap revelação (feminino e masculino), MC revelação, videoclipe revelação, álbum revelação, música revelação, gravadora ou selo revelação, produtor (a) cultural, personalidade do hip-hop, b.boy e b.girl revelação, grafiteiro e grafiteira revelação, DJ revelação (masculino e feminino) e beat revelação. Os concorrentes em cada categoria podem se inscrever a partir de formulário on-line, e os vencedores serão definidos em votação popular, também pela internet. Em contrapartida, os 16 premiados nas categorias e os vencedores das batalhas devem se apresentar no Liceu de Humanidades de Campos no dia 12 de novembro, Dia Mundial do Hip-Hop. Esta contrapartida se justifica pelo fato de crianças e adolescentes de 10 e 15 anos representarem grande parte do público-alvo das rodas de rimas.
O mapa do festival inclui um bar, uma praça de alimentação, um lounge e área kids. Também está englobada uma pista para prática de skate e BMX. Além de acesso facilitado, o Festival estará preparado para receber Pessoas com Deficiências (PcD), que terão direito a espaço prioritário em frente ao palco, rotas e banheiros acessíveis.
Assessoria
— O Festival Efeito foi pensado para o graffiti. Mas, depois do sucesso da primeira edição, refleti muito sobre o movimento Hip-Hop na nossa cidade e observei que só temos duas cenas com forte atuação: a das batalhas de rimas e a dos grafiteiros. Então, pensei numa maneira com que poderíamos fomentar o cenário do Hip-Hop como um todo — explica a gestora do projeto, Anna Franthesca. — Quando vieram os novos editais da Lei Paulo Gustavo com a proposta de contemplar várias linguagens, decidimos ampliar o festival, não só para fortalecer as linguagens já atuantes, mas também para resgatar essa união com os DJ's e as danças urbanas — destaca Franthesca.
Na visão da arquiteta Carla Ribeiro, que assina a produção executiva, a realização do evento já representa uma conquista do movimento Hip-Hop em Campos. Isso porque o festival é fruto de negociações e questionamentos sobre o remanejamento dos recursos de fomento junto ao Fundo Municipal de Cultura e ao Conselho Municipal de Cultura (Comcultura).
— Quando lançaram a Lei Paulo Gustavo, notamos que a arte urbana não estava contemplada. Então, foi levantada essa discussão, trazendo como solução a criação dessa categoria no edital, com a inclusão de todas as vertentes da arte urbana e da cultura hip-hop, o que resultou na criação da segunda edição do Festival Efeito — reforça Carla.
Uma das propostas do Festival Efeito — Edição Hip-Hop Goytacá— é promover a reocupação do Parque Alberto Sampaio. Para isso, estão sendo preparadas Batalhas de Rimas, Break, TAG e BOMB, e DJ's, com coordenação do coletivo Manifestação Cultural de Rimas (MCR), Brenno Cruz, David "Dom" Montezuma e DJ Jason Dias, respectivamente. Também será realizada um live paint, com artistas confeccionando um graffiti com seis metros de largura e 2,5 metros de altura, no Anfiteatro Kapi, para ser o fundo do palco do evento.
Mais de 50 pessoas integram a equipe realizadora do projeto. O mestre de cerimônias será o rapper Luis Cláudio Ribeiro da Silva, o Sativa'Mente, um dos precursores das batalhas de rimas na cidade. Ao todo, haverá mais de 40 artistas participantes nas categorias de premiação, sendo 8 MC's, 16 dançarinos, 16 grafiteiros e 8 DJ's. Os artistas serão selecionados a partir de seletivas, sorteio e/ou por meio de inscrições e classificação.
Para fomentar os fazedores de cultura, a organização vai oferecer prêmios de R$ 500 e R$ 250 para os campeões e vice-campeões de cada batalha, respectivamente, além de R$ 500 para artista solo/grupo de rap revelação (feminino e masculino), MC revelação, videoclipe revelação, álbum revelação, música revelação, gravadora ou selo revelação, produtor (a) cultural, personalidade do hip-hop, b.boy e b.girl revelação, grafiteiro e grafiteira revelação, DJ revelação (masculino e feminino) e beat revelação. Os concorrentes em cada categoria podem se inscrever a partir de formulário on-line, e os vencedores serão definidos em votação popular, também pela internet. Em contrapartida, os 16 premiados nas categorias e os vencedores das batalhas devem se apresentar no Liceu de Humanidades de Campos no dia 12 de novembro, Dia Mundial do Hip-Hop. Esta contrapartida se justifica pelo fato de crianças e adolescentes de 10 e 15 anos representarem grande parte do público-alvo das rodas de rimas.
O mapa do festival inclui um bar, uma praça de alimentação, um lounge e área kids. Também está englobada uma pista para prática de skate e BMX. Além de acesso facilitado, o Festival estará preparado para receber Pessoas com Deficiências (PcD), que terão direito a espaço prioritário em frente ao palco, rotas e banheiros acessíveis.
Assessoria