Folha Letras - Vitor Menezes é o mais novo imortal da ACL
A cadeira 22 estava disponível desde o licenciamento de Walter Siqueira. As candidaturas, previamente analisadas pela comissão eleitoral (formada pelo presidente Ronaldo Junior, pelo segundo vice-presidente Carlos Augusto Alencar e pela Secretária Titular Sylvia Paes), foram deferidas e votadas.
Segundo Ronaldo Júnior, a eleição do jornalista e escritor Vitor Menezes é a primeira desta gestão, que pretende preencher o quadro de membros da ACL com a admissão de novos acadêmicos. “Estamos, em conjunto, pensando no futuro da instituição. Vitor, que tem relação de longa data com a entidade, representa essa renovação por sua criticidade e sua inquietação no que se refere à valorização da cultura campista”, destaca o presidente da ACL.
Sobre sua vitória na urna da ACL, Vitor explica: “Submeter a minha candidatura a uma vaga na ACL é uma ideia que namorava desde a presidência do saudoso Helinho Coelho, fruto da nossa grande parceria na curadoria do Festival Doces Palavras, mas tinha dúvidas sobre a pertinência da pretensão e, dado que cultivo certa informalidade, se caberia no figurino mais formal da academia. Com o tempo fui percebendo o modo generoso como a ACL cultiva a pluralidade e me animei com o ótimo momento que a academia passa também agora sob a presidência do escritor Ronaldo Júnior”.
No campo pessoal e intelectual, o novo imortal eleito fala do sentimento que aflora no momento. De acordo com ele, significa uma cobrança interna pelo retorno a uma produção literária, que havia deixado um pouco de lado. Os motivos, conta, foram em razão de outras demandas da sua vida, especialmente as relacionadas ao doutorado que concluiu no ano passado, além do seu retorno público à militância cultural na cidade. Quanto ao que espera a partir da posse, ele pontua: "Espero contribuir junto aos demais acadêmicos nesta já consolidada presença da ACL na cena literária do município”.
Com ênfase de que o jornalismo é matéria prima do cinema, já que o personagem jornalista contribui para dar verossimilhança às obras de ficção e garante boa trajetória do herói para as histórias baseadas na realidade, “Os jornalistas heróis no cinema”, trata desse ethos em três obras cinematográficas impactantes.
O livro é resultante da tese de doutorado do autor, no programa de Pós Graduação em Cognição e Linguagem da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), e traz a análise do ethos do profissional de jornalismo nos filmes “Todos os Homens do Presidente”, “Spotlight” e “O Abutre”.
Orientador de Menezes no doutorado e autor do prefácio do livro, o professor da Uenf, Sérgio Arruda, que também é jornalista, afirma que a obra “entra no mérito de uma das mais vastas temáticas do cinema, a do jornal e do jornalista. Surpreende que não nos damos conta do imenso painel de filmes sobre esta instigante temática e de como a figura do jornalista é retratada”.
Também no livro, o jornalista e professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo, Victor Gentilli, afirma que a publicação “abre um debate sobre o lado heroico da profissão e produz uma reflexão sobre o ethos profissional de jornalistas”, sendo “destinado a amantes de cinema, estudantes e profissionais de jornalismo, bem como a qualquer pessoa interessada em explorar as histórias fascinantes por trás do trabalho árduo e heroico dos jornalistas nos filmes estudados”.
A cadeira de número 22 da Academia Campista de Letras (ACL), que tem como patrono José Fernandes da Costa Pereira Júnior, será ocupada pelo jornalista e escritor Vitor Menezes. Os membros da ACL elegeram Vitor na noite de quarta-feira, 8 de agosto, quando também postulavam a vaga os escritores Carlos Eduardo Gonçalves Wekid, Isabela Prudêncio Gomes, Pedro Henrique Rodrigues Ribeiro e Thais de Souza Silva. Vitor Menezes obteve 16 votos, enquanto Pedro Henrique Ribeiro obteve 01 voto. Os demais postulantes não receberam votos. A posse do novo imortal está marcada para o próximo dia 24 de agosto, às 16h, na sede da ACL (localizada no Jardim São Benedito).
A cadeira 22 estava disponível desde o licenciamento de Walter Siqueira. As candidaturas, previamente analisadas pela comissão eleitoral (formada pelo presidente Ronaldo Junior, pelo segundo vice-presidente Carlos Augusto Alencar e pela Secretária Titular Sylvia Paes), foram deferidas e votadas.
Segundo Ronaldo Júnior, a eleição do jornalista e escritor Vitor Menezes é a primeira desta gestão, que pretende preencher o quadro de membros da ACL com a admissão de novos acadêmicos. “Estamos, em conjunto, pensando no futuro da instituição. Vitor, que tem relação de longa data com a entidade, representa essa renovação por sua criticidade e sua inquietação no que se refere à valorização da cultura campista”, destaca o presidente da ACL.
Sobre sua vitória na urna da ACL, Vitor explica: “Submeter a minha candidatura a uma vaga na ACL é uma ideia que namorava desde a presidência do saudoso Helinho Coelho, fruto da nossa grande parceria na curadoria do Festival Doces Palavras, mas tinha dúvidas sobre a pertinência da pretensão e, dado que cultivo certa informalidade, se caberia no figurino mais formal da academia. Com o tempo fui percebendo o modo generoso como a ACL cultiva a pluralidade e me animei com o ótimo momento que a academia passa também agora sob a presidência do escritor Ronaldo Júnior”.
No campo pessoal e intelectual, o novo imortal eleito fala do sentimento que aflora no momento. De acordo com ele, significa uma cobrança interna pelo retorno a uma produção literária, que havia deixado um pouco de lado. Os motivos, conta, foram em razão de outras demandas da sua vida, especialmente as relacionadas ao doutorado que concluiu no ano passado, além do seu retorno público à militância cultural na cidade. Quanto ao que espera a partir da posse, ele pontua: "Espero contribuir junto aos demais acadêmicos nesta já consolidada presença da ACL na cena literária do município”.
“Os jornalistas heróis no cinema”: o mais novo livro
Vitor Menezes tem quatro livros publicados. O primeiro foi “Contos da terra plana”, organizado com, com o também jornalista e escritor, Jorge Rocha. O segundo, “Daqui desse lugar - 100 artigos sobre jornalismo, política e pertencimento”. E o terceiro foi o “Eu transaria com mortos”, de crônicas e contos. Na terça-feira (13), ele lançou no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa Botafogo, sua mais nova obra: “Os jornalistas heróis no cinema”.
Com ênfase de que o jornalismo é matéria prima do cinema, já que o personagem jornalista contribui para dar verossimilhança às obras de ficção e garante boa trajetória do herói para as histórias baseadas na realidade, “Os jornalistas heróis no cinema”, trata desse ethos em três obras cinematográficas impactantes.
O livro é resultante da tese de doutorado do autor, no programa de Pós Graduação em Cognição e Linguagem da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), e traz a análise do ethos do profissional de jornalismo nos filmes “Todos os Homens do Presidente”, “Spotlight” e “O Abutre”.
Orientador de Menezes no doutorado e autor do prefácio do livro, o professor da Uenf, Sérgio Arruda, que também é jornalista, afirma que a obra “entra no mérito de uma das mais vastas temáticas do cinema, a do jornal e do jornalista. Surpreende que não nos damos conta do imenso painel de filmes sobre esta instigante temática e de como a figura do jornalista é retratada”.
Também no livro, o jornalista e professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo, Victor Gentilli, afirma que a publicação “abre um debate sobre o lado heroico da profissão e produz uma reflexão sobre o ethos profissional de jornalistas”, sendo “destinado a amantes de cinema, estudantes e profissionais de jornalismo, bem como a qualquer pessoa interessada em explorar as histórias fascinantes por trás do trabalho árduo e heroico dos jornalistas nos filmes estudados”.