O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG) teve dois projetos aprovados no edital “Programa de apoio a estudos para a recuperação e reestruturação de edificações históricas do Período Colonial (1500-1807), tombadas por instituições de patrimônio histórico, sediadas no Estado do Rio de Janeiro – 2024”, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). No total, R$ 980 mil serão destinados ao Museu, equipamento da Prefeitura de Campos, administrado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).

O projeto “Um Solar para o Povo Campista: Projeto de Reformulação da Expografia e Modernização do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes” foi construído com apoio da UFF Campos. O valor que será destinado, pela Faperj, será de R$ 500 mil. Já o projeto “Renovação da Infraestrutura Elétrica do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes”, feito com o apoio Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), terá o aporte de R$ 480 mil.

“Estamos entusiasmados com os desafios e oportunidades que esses projetos nos proporcionarão. Mal podemos esperar para compartilhar os resultados com a comunidade. Recorremos à UFF e a Uenf, pois queremos o envolvimento das universidades com o Museu Histórico de Campos, assim como acontece em outros museus brasileiros. Sobre o projeto de expografia ligado à UFF, teremos o envolvimento do Curso de História da instituição nessa construção de curadoria e pesquisa. Considero uma grande conquista, pois iremos trocar os banners por painéis realmente expositivos, com layout adequado, com acessibilidade e bem mais interativos, utilizando a tecnologia”, explica a coordenadora do MHGC, Graziela Escocard.

O projeto de rede elétrica é de vital importância para o MHCG. “A partir da execução, poderemos ter maior segurança acerca do prédio e de seu acervo, em conformidade com as normas de funcionamento de um museu. É importante frisar que os projetos foram construídos por várias mãos e corações, que se dedicaram a escrever tais propostas com um objetivo único, que é melhorar as condições físicas do nosso Museu Histórico”, conclui Graziela Escocard.