O filme “Jorge da Capadócia”, dirigido, produzido e protagonizado por Alexandre Machafer, chegará aos cinemas brasileiros em 18 de abril. A data de estreia é próxima do Dia de São Jorge, comemorado sempre em 23 de abril. Com a participação no elenco de dois campistas, RobsonMaia e o ator mirim, Miguel Mareli, a pré-estreia no Rio ocorreu na segunda-feira (15), com cobertura dos bastidores da coluna Passo a Passo, da PlenaTV, do Grupo Folha da Manhã, pelo apresentador Ronaldo Vasconcelos.
Este é o primeiro longa-metragem focado na história do guerreiro São Jorge, um dos mais populares santos do cristianismo e símbolo de diferentes culturas ao redor do mundo.

O elenco do filme, além de Alexandre no papel de Jorge, conta ainda com Cyria Coentro, Roberto Bomtempo, Ricardo Soares, Miriam Freeland, Augusto Garcia, Antônio Gonzalez, Roney Villela, Adriano Garib, Charles Paraventi, Milton Lacerda, Silvio Matos e Louise Clós.

O ator campista Robson Maia vive na história o personagem Cesarino. Já Miguel Mareli Lesqueves, que também é natural de Campos, atua como Fídio. “Miguel Marelié o nosso ator mirim, na época da filmagem ele estava com 9 anos, agora, ele está com 13. Será uma surpresa boa para os campistas eles nas telas”, aponta o diretor.

A história se passa em 303 d.C., após Jorge ter vencido mais uma grande batalha e ser condecorado como novo capitão do exército. O Imperador Diocleciano inicia sua última grande perseguição aos cristãos no Império Romano e determina cruéis ordenações impostas ao povo que resiste à pressão para se render aos deuses cultuados no império. Jorge, um homem acima de tudo, agora se vê diante de seu maior desafio: ser fiel à sua fé e às suas convicções ou sucumbir às ordens do imperador Diocleciano.

“Foi muito desafiador. Vivenciei momentos de muita tensão; havia cenas que dependiam muito de mim, como ator, e, ao mesmo tempo, eu tinha que ter esse olhar de diretor. Mas entendi que tinha que passar por aquilo, até porque era meu projeto de vida. Tinha isso muito estruturado na minha cabeça; o desafio era meu. Porém, tive ajuda da equipe inteira e, de fato, consegui realizar porque a equipe veio comigo, me ajudou, todos caminhando de mãos dadas. Isso foi genial e me estimulou a continuar, a não desistir e seguir”, nos conta Machafer.

Segundo ele, a expectativa para o lançamento do longa nos cinemas é grande. Alexandre explica que são muitos anos esperando esse projeto acontecer, desde a sua concepção há 16 anos. “Estou muito orgulhoso com as cabines para a imprensa e as pré-estreias de já fizemos, com grande retorno emocional”, ressalta.

Esse é o segundo longa-metragem produzido pela Fundação Cesgranrio, que vem há 11 anos desenvolvendo projetos para a área do audiovisual, como séries e filmes. Seu projeto mais recente é a série histórica “Brasil Imperial”, exibida atualmente pela TV Senado.

“Jorge da Capadócia” foi filmado em locações no Rio de Janeiro, na Fortaleza de Santa Cruz em Niterói e na Turquia, e conta com imagens deslumbrantes da Capadócia.

“Eu acredito que esse filme vai fazer parte de um período de transformação de visão do cinema nacional. Somos muito capazes; os profissionais do cinema e do audiovisual aqui no Brasil são extremamente competentes e podem fazer qualquer coisa. De fato, precisamos de incentivo público, mas também precisamos acreditar que é possível fazer cinema de qualidade mesmo diante de tantas adversidades. É preciso correr riscos, assim como Bollywood e o cinema coreano vem fazendo. Então, eu acho que esse filme é um marco, até porque nós, brasileiros, seremos os primeiros a contar a história de Jorge no mundo. A partir da nossa visão é que as pessoas vão conhecer essa história, e essa referência será muito importante para nós, brasileiros. E depois, se qualquer outra produtora quiser produzir, de fato, eles vão beber da nossa fonte, e isso é motivo de muita alegria e satisfação”, finaliza Machafer.

A produção também foi transformada em um livro: “Jorge da Capadócia: Os Bastidores do Primeiro Filme Sobre o Santo Guerreiro”. Com uma edição em português já disponível, agora o livro será lançado no idioma turco. A obra foi escrita por Alexandre Machafer e Crib Tanaka.