Enquanto o Ocidente dorme, o Oriente está acordado pensando e inovando e vice-versa. O mundo está globalizado e a educação, como parte deste todo, também não para. As gerações vão mudando constantemente para acompanhar as evoluções frenéticas do Globo.

Eu, Fabiano Rangel, como educador e diretor de escola, não posso fechar os olhos e ficar numa zona de conforto, preciso ir atrás, estudar e aprender sobre o que está acontecendo de melhor no mundo. Além dos congressos em âmbito nacional e inúmeras formações de nosso Sistema de Ensino, tenho buscado ampliar os horizontes em outras terras. Foi assim na Finlândia, Disney, São Francisco e este ano, Japão é o destino. Estamos falando de um país que ocupa o sexto lugar mundial nos rankings de desempenho em Matemática e Ciências do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) 2019, divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É também reconhecido pela qualidade de sua educação, que possui algumas práticas bem diferentes das escolas do Ocidente. Valores rígidos de disciplina e cooperação marcam a educação deste país, bem como o grande tempo dedicado pelos alunos ao aprendizado de diversas habilidades.

O Positivo está trazendo para nossa escola não apenas um presente de nos proporcionar conhecer e aprender sobre educação do outro lado do mundo, mas principalmente a oportunidade de mergulhar em uma cultura totalmente diferente de um país que é respeitado por todo o Planeta. Quem não se lembra de episódios em competições mundiais em que os japoneses deixavam as arquibancadas impecavelmente limpas? A educação aplicada aos jovens do referido país é sempre comentada como algo inovador e que transforma jovens em adultos seguros e bem resolvidos.
E se a roda não para, também não podemos parar. Vamos buscar o que há de melhor no mundo. É claro que com os pés no chão, pois se estamos falando de culturas diferentes, temos a consciência de que não poderemos aplicar cem por cento do que for descoberto por lá.

E como diz o historiador e professor Leandro Karnal, é no conhecimento que existe uma chance de libertação.

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