Sem acontecer desde 2019, o tradicional espetáculo da Escola de Dança Ronaldo Vasconcelos chega à sua 23ª edição neste final de semana. O reencontro com o público será realizado no Teatro Salesiano, com sessões neste sábado (2) e no domingo (3), ambas às 20h30. Ingressos a R$ 40, cada (já a preço de meia-entrada), com a venda ocorrendo na bilheteria do teatro, a partir das 18h30. Apoio: Grupo Folha de Comunicação.

Para este ano, a equipe de produção preparou o tema “Luz, quero luz”. Dividido em dois atos, o espetáculo terá novas coreografias, figurino original e surpresas na iluminação, assinada por André Peixoto.

— Estamos sem apresentar o espetáculo há três anos. Em 2020 e 2021, precisamos parar por conta da pandemia da Covid-19, e no ano passado, não fizemos o espetáculo, mas nos apresentamos em uma série de concertos em parceria com a ONG Orquestrando a Vida. Imagina como está este ano! Vontade, garra, muita emoção... — expressa o diretor-geral, Ronaldo Vasconcelos, colunista social da Folha da Manhã e apresentador da Plena TV.

De fato, alguns momentos do espetáculo prometem ser muito emocionantes. Afinal, haverá uma homenagem ao coreógrafo e figurinista Zadinho Manhães, que morreu em fevereiro, aos 56 anos, em decorrência de um câncer. Além de ser cunhado de Ronaldo e marido de Lenna Vasconcelos, que assina diversas coreografias e participa de quase todos os números de dança, Zadinho fez parte de todas as edições do evento, inclusive tendo participação nesse.

— A abertura do espetáculo será com o samba “Clareou”. Mesmo doente, Zadinho assinou a montagem dessa coreografia, que seria apresentada em um espetáculo on-line durante a pandemia. Como essa edição on-line acabou não acontecendo, a coreografia é inédita e fará parte da homenagem — explica Ronaldo Vasconcelos.

A ficha técnica de “Luz, quero luz” também conta com o diretor teatral Fernando Rossi, que participa como roteirista e diretor cênico; a professora e jornalista Adahirzinha Moll, responsável pelo figurino e autora de duas poesias para o espetáculo, além de participar de duas coreografias; entre outros profissionais. Incluindo dançarinos, bailarinas, atores, cantora e equipe técnica, há cerca de 90 pessoas envolvidas.

O primeiro espetáculo da Escola de Dança Ronaldo Vasconcelos foi apresentado em 1998, com o tema “Momentos clássicos e populares”. Nos anos seguintes, vieram “Dançando o Brasil” (1999), “A dança é o espaço” (2000, com reapresentação em 2001), “Luz, câmera e ação: dançando” (2001), “Noites cariocas” (2002), “Latinidad” (2003), “Pecados” (2004), “Ginga” (2005), “Sexto sentido” (2006), “10 anos dançando” (2007), “Água viva” (2008), “Dreams” (2009), “Pelos quatro cantos” (2010), “Vida” (2011), “Amado Nelson” (2012), “Gallery” (2013), “Caleidoscópio” (2014), “Flor da pele” (2015), “Reflexos de mim” (2016), “Dançando nos 20” (2017), “Infinito particular” (2018) e “Miscelâneos” (2019).