O último domingo (26) foi especial para o cantor e compositor campista Matheus Nicolau. Poucas horas após ter vencido a disputa de samba-enredo do bloco Os Psicodélicos para o Carnaval de Campos em 2024, ele foi bicampeão do Festival Sanjonense da Canção, em São João da Barra. Sua música “Namastê” foi escolhida a melhor na 35ª edição do festival, que reuniu 24 inscritos mais a campeã do Festival Amador de Música Estudantil (Fame), Ester Malhardes, que participou do Fescan devido a essa conquista.

Organizado pela secretaria municipal de Cultura de São João da Barra, o 34ª Fescan representantes de sete estados brasileiros. Além do Rio de Janeiro — com oito compositores de Campos, quatro de São João da Barra e dois da capital fluminense —, também estiveram representados São Paulo e Minas Gerais, com três compositores, cada; Ceará, Bahia, Paraná e Santa Catarina, todos com um. Após duas etapas eliminatórias, na sexta-feira (24) e no sábado (25), os 11 finalistas voltaram a se apresentar no domingo, quando o prêmio principal foi entregue a Matheus Nicolau.

— Muito bom participar de um festival com essa tradição e ganhar novamente esse prêmio tão importante na região. São João da Barra serve de exemplo para outros municípios pela valorização dos artistas e da música popular brasileira — disse o campista, que no ano passado já havia vencido o Fescan com a música “5 pães e 2 peixes”.

Duas campistas completaram o pódio. A música vice-campeã foi “Licença poética”, de Karine, que também levou os prêmios de melhor arranjo e melhor intérprete. Já a terceira posição ficou com “Chão”, de Mariana Soares. Também houve a escolha por votação popular, premiando a sanjoanense Esther Malhardes, com “Respeita minhas cinzas”. O Fescan teve premiação total de R$ 21 mil.

Um dos integrantes do júri foi o renomado cantor e compositor Flávio Venturini, junto aos especialistas musicais Rômulo Gomes, Beth Rocha, Vinícius Martins e Thomas Saboga. Após as apresentações dos finalistas, o fundador da banda 14 Bis realizou um show no Centro Histórico de São João da Barra.

— Eu também comecei minha carreira nos festivais de música, em Belo Horizonte, onde conheci toda a turma do Clube da Esquina. Deveria haver mais festivais como esse. São celeiros de novos artistas. Fiquei muito feliz em ser convidado para estar aqui e ainda poder cantar para esse público tão especial — declarou Flávio Venturini.