Sesc Campos recebe neste domingo o espetáculo 'Todo mundo é igual mesmo sendo diferente'
Matheus Berriel 30/09/2023 09:03 - Atualizado em 30/09/2023 09:05
Jujuba e Ana Nogueira com convidado João Griot (ao centro)
Jujuba e Ana Nogueira com convidado João Griot (ao centro) / Foto: Divulgação
Trabalhar a inclusão com o público infanto-juvenil, além de fomentar o interesse pela literatura. Essas são as principais propostas do espetáculo lítero-musical “Todo mundo é igual mesmo sendo diferente”, que será apresentado no Teatro Sesc Campos neste domingo (1º), às 16h. Contemplada pelo edital Sesc Pulsar, a atração é protagonizada pelos contadores de histórias Jujuba e Ana Nogueira, com participação de João Griot, tratando de temas como preconceito, discriminação e bullying de forma lúdica. Entrada gratuita. Classificação: Livre.
Tendo como alicerce histórias e canções que abordam a pluralidade cultural, racial, social e de gênero, bem como a inclusão de pessoas com deficiência, o espetáculo utiliza a música e a literatura como ferramentas-chave. Em cena, os contadores de histórias se apresentam com violão, sanfona, cavaquinho, banjo, flauta transversal e tambores, além de utilizarem técnicas diversas, como origami, recortes de papel, mímica e confecção de bonecas Ayomami. Tudo isso aliado à oralidade, com o intuito de envolver espectadores de diferentes faixas-etárias.
— Esse é um trabalho de histórias cantadas, que surgiu depois que eu, Ana e alguns parceiros da música, que são Dill Nogueira, Sant Clair e Jô Santos, compusemos uma canção de mesmo título. A partir dali, montamos o espetáculo exatamente como o título sugere: falando da diversidade em todos os sentidos — explica Jujuba, nome artístico de Luiz Carlos A. Pereira. — É um trabalho voltado às crianças, tendo exatamente essa proposta de mostrar que o que importa no ser humano é a sua riqueza como ser humano — complementa.
Entre as histórias contadas no palco, há, por exemplo, a do “Elefante diferente”, que tem como temas centrais a discriminação, o preconceito e o bulying. Em “O cadeirante submarino”, de Abhay Zukoski, é apresentada a vida de um menino que se aventura nas profundezas do mar e precisa escolher entre voltar a andar ou ser um contador de histórias. As lendas “O gigante de pedra”, “Vitória Régia” e “A origem do mundo” também são contempladas no roteiro. Todo o espetáculo é traduzido simultaneamente para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Apesar da gratuidade para assistir à apresentação neste domingo, é necessário retirar convites na recepção, pois o evento tem limite de público. A capacidade do Teatro Sesc Campos é de 103 pessoas. Aos sábados e domingos, a recepção funciona das 9h às 18h, estando a unidade situada na avenida Alberto Torres, número 397, no Centro.
Os contadores — Jujuba e Ana Nogueira formam uma dupla de atores, músicos, produtores, arte-educadores e contadores de histórias unidos em virtude do interesse comum pelo folclore e pela cultura popular. Ele, carioca, e ela, natural de Nova Friburgo, na Região Serrana, mas também moradora do Rio de Janeiro, atuam juntos desde 2002, já tendo realizado diversos espetáculos. Em 2007, fundaram a produtora Cantos do Rio, com o objetivo difundir a cultura, a arte e a diversão como estímulos ao desenvolvimento, à socialização e à integração social.
No espetáculo “Todo mundo é igual mesmo sendo diferente”, eles recebem convidados. No último dia 24, por exemplo, a atriz Marcia Di Milla participou de uma apresentação no Sesc São Gonçalo. No Sesc Campos, o participante especial será o arte-educador João Griot, de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

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