Sesc Campos recebe espetáculo da companhia de teatro Os Ciclomáticos nesta sexta
Matheus Berriel - Atualizado em 20/09/2023 08:40
Peça aborda a relação das pessoas com as tecnologias
Peça aborda a relação das pessoas com as tecnologias / Foto: Kayo Monteiro/Divulgação
A respeitada companhia de teatro Os Ciclomáticos, do Rio de Janeiro, tem uma apresentação marcada para Campos sexta-feira (22). Trata-se do espetáculo “Tudo faz sentido, mas é mera coincidência”, com sessão às 20h, no Sesc Campos. Ingressos a R$ 10, cada, com meia-entrada a R$ 5, no próprio local do evento.
Com dramaturgia de Fabiola Rodrigues e Ribamar Ribeiro, que também assina a direção, a peça marca a celebração dos 27 anos de existência da companhia. No roteiro da tragicomédia contemporânea, é feita uma abordagem sobre a relação das pessoas com as tecnologias, questionando a adequação de convívio entre ambas e a influência da internet nas relações interpessoais. Inclusive, é traçado um paralelo com o conceito da hermenêutica imaginal do filósofo Henry Corbin, que pressupõe não a “realidade”, mas a “realidade para mim”.
Num texto inédito, Os Ciclomáticos enfocam a conexão virtual e o impacto desta na sociedade, apresentando uma família supostamente feliz, mas que vai se desfazendo aos poucos. Na obra, são feitos questionamentos a respeito das vivências com as redes sociais, as fake news e o cyberbullyng, entre outros aspectos digitais, de modo a promover uma reflexão sobre como conviver com a internet sem que ela seja o mote de condução da vida.
Contemplado pelo edital Sesc Pulsar, o espetáculo tem duração de 70 minutos e classificação de 12 anos.
Trajetória — A companhia Os Ciclomáticos foi recentemente contemplada pelo intercâmbio Brasil-França com dois espetáculos do seu repertório: “A farra do boi” e “Ariano - O cavaleiro sertanejo”.
No histórico, há outras apresentações no exterior, com passagens pela América do Sul e pela Europa. Em 2014, por exemplo, a companhia carioca foi convidada para o Festival Internacional de Teatro MIshMash, na França, e a Mostra Kuringa de Teatro, na Alemanha. Apresentado nesses dois eventos, o espetáculo “Minha alma é nada depois dessa história” já havia recebido o Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua, em 2010, e marcado presença no Festival Internacional Festepe, no Peru, em 2013.

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