Cientistas negras do Rio têm história contada em livro infantil
Joseli Matias 04/09/2023 16:27 - Atualizado em 04/09/2023 16:27
Rio de Janeiro (RJ) -  Fotos de divulgação sobre livro lançado na Bienal que conta história de cientistas negras do Rio de Janeiro Ilustração May Dinis/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ) - Fotos de divulgação sobre livro lançado na Bienal que conta história de cientistas negras do Rio de Janeiro Ilustração May Dinis/Divulgação / Ilustração May Dinis/Divulgação
Cientistas negras do estado do Rio de Janeiro têm suas histórias contadas no livro infantil Luanda no mundo da ciência, lançado, nessa segunda-feira (4), na Bienal do Livro do Rio. Entre os nomes citados na obra estão a filósofa e professora de história Helena Theodoro; a engenheira química Michelle Mothé; e a dançarina e professora Tatiana Damasceno.
Assinado por Ana Lúcia Nunes de Sousa, professora do Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes), da UFRJ, e com ilustrações de May Dinis, o livro é resultado dos projetos de extensão As incríveis cientistas negras: educação, divulgação e popularização da ciência, da UFRJ; e Mulheres negras fazendo ciência, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet)-RJ.
A obra destaca de forma lúdica as histórias de cientistas negras do Rio a partir do olhar da menina Luanda, de 10 anos. Ana Lúcia explicou que, na história, Luanda precisa fazer uma redação para a escola sobre o que deseja ser quando crescer. Ao vê-la angustiada, sua prima mais velha Carol lhe apresenta o mundo das cientistas. Afirmou ser importante que as meninas negras conheçam cientistas também negras e entendam o alto impacto de suas pesquisas, nas diversas áreas do conhecimento, desde a dança até a astronomia. O livro está sendo vendido na Bienal por R$ 20, no estande da Editora Kitembo.
— “Nós temos um projeto de pesquisas que mapeia cientistas negras do estado do Rio de Janeiro e um projeto de extensão que faz a divulgação do perfil, da trajetória dessas pesquisadoras — disse Ana Lúcia. De acordo com ela, a ideia do livro nasceu das estudantes do projeto, tanto do ensino médio, como do ensino superior, que queriam levar a divulgação dessas pesquisas e a noção de que a ciência é possível para as meninas, para a mulher negra também, para meninas mais novas. “A escrita do livro surgiu dessas discussões”.
Fonte: Agência Brasil

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