Pelo apelido candidato a vereador cobra voto do juiz
E como é que eu posso computar os votos do Mocotó para o senhor?
Na cara dura, Luiz Grey responde:
Ano: 1970. Surgiu na eleição em Campos um candidato a vereador chamado Luiz Grey. Logo nos primeiros dias de apuração — na época um processo manual, muito lento — Grey sentiu que não se elegeria.
Mas Luiz Grey ficou no Ginásio Olavo Cardoso, do Automóvel Clube Fluminense, um dos locais de apuração, acompanhando a contagem dos votos.
Lá pelas tantas na apuração, abriram uma urna, com muitos votos para um candidato a vereador chamado Mocotó.
Luiz Grey não perdeu tempo. Procurou o juiz que presidia o processo de apuração e pediu para computar os votos de Mocotó para ele. O juiz então o interrogou.
De pronto, o juiz o juiz indaga:
Mas Luiz Grey ficou no Ginásio Olavo Cardoso, do Automóvel Clube Fluminense, um dos locais de apuração, acompanhando a contagem dos votos.
Lá pelas tantas na apuração, abriram uma urna, com muitos votos para um candidato a vereador chamado Mocotó.
Luiz Grey não perdeu tempo. Procurou o juiz que presidia o processo de apuração e pediu para computar os votos de Mocotó para ele. O juiz então o interrogou.
De pronto, o juiz o juiz indaga:
— O senhor, como se chama?
— Luiz Grey.
E como é que eu posso computar os votos do Mocotó para o senhor?
Na cara dura, Luiz Grey responde:
— É que o meu apelido, senhor juiz, é Pé de Boi...