Orquestrando a Vida e El Sistema firmam convênio que possibilitará intercâmbio a jovens músicos campistas
A ONG Orquestrando a Vida teve uma importante conquista no último sábado (23). Durante a segunda edição do Congresso Mundial El Sistema, em Caracas, na Venezuela, foi assinado um convênio que permitirá a crianças, adolescentes e jovens adultos de Campos, de todas as camadas sociais, o acesso e o aprofundamento no estudo da música por meio de intercâmbio.
— Esse convênio com o El Sistema abre a parte de cooperação técnica — destaca o presidente da Orquestrando a Vida, Jony William Vianna. — Eles enviam delegações de professores para cá, para ensaios de orquestras e treinamentos de alunos e professores. E há também o intercâmbio, proporcionando que possamos ir para a Venezuela, tanto professores quanto alunos, para treinamentos técnicos nas orquestras e nos núcleos, inclusive com confecções de concertos, preparações de maestros, instrumentistas, e ainda participações em orquestras internacionais. É um mundo que se abre para a Orquestrando a Vida e para a cidade — enfatiza.
Fundado em 1975 pelo músico José Antonio Abreu, o El Sistema (O Sistema, em português) é um modelo didático que propõe a difusão e a democratização do acesso à música. Em vários países há réplicas desse método, de modo que 140 participantes internacionais estiveram reunidos no Centro Nacional de Ação Social da Música na última semana, de segunda-feira (18) a sábado (23), fazendo uma primeira abordagem a respeito do Sistema Mundial de Orquestras e Coros. Foram representados 43 países, bem como 86 programas inspirados no El Sistema.
— Mostrar resultados é a chave desta estrutura — disse o diretor-executivo do El Sistema, Eduardo Méndez. — Os resultados nos dão reconhecimento para conquistar mais espaços e obter financiamento que nos permita continuar trabalhando em prol de crianças e jovens. Para mostrar resultados, é preciso trabalhar muito — pontuou.
A Orquestrando a Vida esteve representada no evento pelo seu presidente, Jony William, e pelo diretor artístico, Hodyllon Martins, além do contrabaixista Victor Hugo, de 16 anos; do violinista Dávilla Santiago Santos e do percussionista Henrique Castor de Matos, ambos de 18.