Pais de menina de 9 anos estuprada no bairro do Capão são indiciados pelo crime
Éder Souza 16/04/2024 19:15 - Atualizado em 16/04/2024 19:18
Deam Campos
Deam Campos / Rodrigo Silveira
Os pais da menina de 9 anos que foi estuprada no bairro do Capão, em Campos, foram indiciados pelo o estupro da criança. A informação foi divulgada no início da noite desta terça-feira pela delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Campos, Juliana Buchas. O inquérito que apura o caso foi encaminhado à Justiça, segundo a delegada, no último domingo (14). 
“Estamos aguardando a análise dos autos pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário, que decidirão os próximos passos da persecução penal dos crimes apurados”, informou Juliana Buchas.

O caso começou a ser investigado no dia 28 de março, uma semana após a criança ter sido internada no Hospital da Unimed por outros motivos, como baixo peso e questões clínicas. O Conselho Tutelar foi acionado após a consulta com a ginecologista, onde foi constatado o rompimento parcial do hímen. A criança menina segue internada na unidade. Não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

“Trata-se de um procedimento de especial complexidade, no qual inúmeras diligências foram efetuadas e muitas pessoas ouvidas, sendo inclusive confirmado por meio de um segundo laudo pericial oficial a ocorrência do abuso sexual da menor”, ainda informou a delegada.

O Conselho Tutelar de Campos informou que está ciente e segue investigando o crime. “Esse caso está correndo em sigilo para não atrapalhar as investigações. O Conselho Tutelar está monitorando a situação”, explicou.

Moradores do Capão fazem um ato pedindo justiça
Moradores pedem justiça pelo estupro de criança
Moradores pedem justiça pelo estupro de criança / Divulgação/ Leitor Folha

No último sábado (13), moradores do Capão espalharam cartazes pelo bairro pedindo por justiça, após a divulgação da informação de que Deam estava investigando o estupro sofrido pela menina 9 anos moradora do bairro. Indignados com o crime, além de pedir justiça pelo caso, os moradores alertaram sobre o maio laranja, mês de combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

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