A pequena Rebeca Vianna de Andrade Pinheiro, de três anos e sete meses, chama atenção por onde passa com Baião, cavalo que chama de seu. Assim também deve ser no domingo (25) na Primeira Cavalgada de São João, que sai às 13h do Sítio do Cuíca, em Atafona, distrito de São João da Barra. A paixão de Rebeca por cavalos é algo que não é tão fácil de explicar para a mãe dela, a jornalista Raphaella Vianna de Andrade, de 30 anos, que contou que Rebeca teve cavalo até como tema de festa de dois anos.

— É de nascença. Ela sempre gostou muito de animais. Mas, desde os seis meses, todas as vezes que ela via um cavalo passando na rua, ficava sempre olhando, agitada. Então, quando Rebeca tinha dois anos e quatro meses, levamos ela ao Sítio do Cuíca, colocamos ela em cima de um cavalo e ela saiu andando. Desde então ela vem sempre cavalgando. A minha família já tem ligação ao cavalo. Eu andava (a cavalo) quando era adolescente e o tio dela anda até hoje. Mas impressionante é que não influenciamos Rebeca. Foi uma coisa que veio dela — disse.

O sítio de onde sai a cavalgada é, inclusive, bastante frequentado por Rebeca, que é filha do fotógrafo Paulo Sérgio Pinheiro.

— Nos finais de semana em que estamos livres, sempre a levamos para o (sítio do) Cuíca. Quando ela não está na rua, olhando os cavalos, está no piquete, que é o local fechado direcionado a andar a cavalo, onde são feitas provas, inclusive — disse Raphaella, que contou, ainda, em relação à evolução de Rebeca.

— Eu me lembro da primeira vez que ela andou a cavalo. Colocamos ela em cima do animal e o Cuíca vinha puxando o cavalo dela pelo cabresto. Hoje em dia, mesmo com três anos e sete meses, ela já anda sozinha, já sabe todos os comandos do cavalo. Cada dia ela vai aprendendo e melhorando um pouquinho mais — relatou.

A mãe de Rebeca lembrou que Baião é um cavalo preparado para andar com crianças.

— Tudo é feito com muito cuidado. O Baião é próprio para crianças. Há um cinto de segurança e todos os equipamentos necessários. Tomamos todos os cuidados sempre. Inclusive, o Baião é do sítio, mas, como só Rebeca anda nele, ela o toma como sendo dela — falou Raphaella, acrescentando: “Claro que minha filha tem as atividades normais, como de ir para o colégio, de brincar, de andar de bicicleta. Mas a paixão por cavalos é grande. Se parar para conversar com Rebeca, a primeira coisa que ela vai dizer é sobre o cavalo dela, o Baião”.