No final da década de 1920, um jovem Wilson Baptista de Oliveira deixava a cidade de Campos para se tornar, na então capital brasileira, um dos maiores compositores da história da nossa música. Autor de sambas como “O Bonde São Januário” e “Mundo de Zinco”, Wilson Batista fez o mesmo caminho de outra personalidade campista, com sobrenome artístico igual ao seu. Trata-se da bailarina e coreógrafa Mercedes Baptista, cujo nascimento completou 100 anos na última quinta-feira (20). Mais reconhecida na Cidade Maravilhosa do que em sua terra natal, ela foi a primeira negra a fazer parte do corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e um símbolo de resistência da africanidade no Brasil, com atuação marcante também no Carnaval. A artista morreu em 2014, aos 93 anos.
Confira na edição impressa de sábado (22) da Folha da Manhã a íntegra da matéria especial sobre Mercedes Baptista, com depoimentos sobre a artista e informações da sua relevante trajetória.